terça-feira, 8 de outubro de 2013

Educar os filhos...

 
Ei! Você! Tem ai alguma receitinha de como educar seu filho pré-adolescente em 10 passos?! Não?! Poxa! Queria tanto!
Seria bom, não?! Um livro que colocasse você no caminho certo, que te desse todas as dicas de o que funciona e o que não funciona no departamento “quando seu filho te responde em alto e bom som”. Estou nessa fase (que fase!). Na fase em que quanto mais errados eles estão, mais cheios de razões. Assim, exatamente na mesma medida. E dai você conversa com uma e outra mãe e elas te falam que, com elas acontece da mesma forma. Aonde foi parar o respeito que tínhamos por nossos pais?! Nunca fui santa, nem muito menos a melhor menina da vizinhança, mas olha, eu não falava assim com meus pais e pessoas mais velhas. Pode até ser que existisse um pouco de medo nesse respeito, mas seja como for, acho que o respeito pelos outros, numa forma geral era maior. Acho que os valores tinham mais significados. Existia no ar certa “cerimônia” que muitas vezes nem era falada. Os olhares diziam muito!
 Tive pais bem severos, bem mais que a maioria, mas nem por isso faltava carinho e amor. Na casa da minha doce avó essas doses, amor, severidade, educação e brincadeiras eram harmoniosas. Não faltava nada. Ninguém cresceu não tendo a doce lembrança daquele lar. Uma verdadeira casa de avó. Com todo respeito necessário. Um respeito pelos mais velhos que hoje eu não vejo. E daí eu sempre fico me perguntando: Onde estou errando?! O eles faziam que eu não fiz?! Ou o que eu faço que eles não faziam?! O pior é que não encontro à resposta.
Será que foi o mundo que mudou demais e os valores acabaram se perdendo?! Será que valores como: respeito, consideração e educação viraram “démodé”?! Só de pensar nisso me passa um frio aqui na espinha! Ui! Tomara que não! Que seja mais uma “fase” e que com o tempo, com as conversas, broncas e alguns castigos inevitáveis tudo passe e volte a fluir (pra uma nova fase. Risos). Tomara que eu mesmo errando esteja no caminho certo e que lá na frente eu olhe e veja um ser humano bem resolvido, feliz, consciente e realizado. Que esse ser humano que eu estou ajudando a criar e que agora sábado dia 12 de outubro, faz 11 anos, crie seus filhos com amor e se a sorte ajudar, com menos “erros” que eu.
Apesar de toda angustia, que em dias como hoje tomam conta da minha alma, eu não trocaria esse papel por nadica de nada nesse mundo. Ser mãe ainda é um dos meus melhores papeis. Pelo menos o que mais me dá prazer e orgulho. Orgulho de ajudar a criar um ser humano com valores que eu acredito que farão dele um bom homem. E uma certeza eu tenho, esse homem vai olhar para trás e lembrar aqui da velhinha dele e saber que eu até posso não ter acertado em tudo, mas que mesmo os erros foram feitos com muito amor.
Beijo grande!