quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Tudo junto ao mesmo tempo agora...


E lá vem a D. Vida e me coloca pra literalmente viver !!
Já teve a sensação de tudo junto ao mesmo tempo agora!!??
Não tem frase mais perfeita pra este momento da minha vida. E como já disse uma amiga minha: “Parabéns! Bem vinda a vida de verdade!”
Pois bem...nunca imaginei que meus sonhos e desejos fossem se realizar em forma de “ pacote”. Todos juntos! Bem, no mínimo um baita exercício pra minha ansiedade e pro meu lado controlador.
“ a vida é uma espaçonave que tentamos controlar”
Hoje estou quase tendo a certeza que realmente fazemos a vida acontecer. Somos nós os atores e roteiristas...Engraçado porque a sensação que tenho e que é a gente que faz mesmo o mundo girar e atrair pra nós o que estamos prontos, verdadeiramente pra receber! Que o pedir é muito poderoso. Porque acontece! Nem sempre na hora que pensamos e queremos, mas chega. E chega na melhor hora! É essa a sabedoria do Universo que não temos! A gente vizualiza o que quer e o Universo trata de dar cor, forma, cheiro e vida aos nossos desejos mais sinceros. Acredito que tudo que está acontecendo é porque pedi, sonhei, busquei de uma forma ou de outra e trabalhei o meu interior pra estar pronta pra este momento; mas nunca imaginei que tudo fosse acontecer assim tão rápido e de uma maneira tão bonita. Falei tanto no começo do ano que era ano de receber, que não paro de receber presentes...mas tudo junto até criança assusta. Mas, apesar do susto a sensação lá dentro é de "fique tranqüila garota, tudo vai dar muito certo!"
Entendam não quero parecer mal agradecida! Nunca!! Estou amando tudo! Cada presente diário! Porque tem sido diários! Acreditem! Mas, ando me sentindo que nem a Maria na casa da bruxa ganhando uma monte de doces, todos que a minha mãe nunca me deu...mas no meu caso não vou ser presa pra ser comida depois, não! Eu realmente estou “ merecendo” os doces! Ou devo estar (risos)...afinal eles são reais e concretos!
Então vou fazer como meu namorado falou: “ respira fundo e sinta que o Universo, em sua suprema consciência, a está ajudando a dar novo rumo à sua vida...” ainda estou respirando...acho que vou respirar fundo por um dia pelo menos.(risos)...
Agora tantos presentes também se devem aos meus "anjos-amigos"...portanto...
Amigos, se tanta coisa está acontecendo também devo muito a vocês...pelo carinho, amor, dedicação, amizade verdadeira e grande torcida.
Um muito, muito obrigada por tudo!!Aos meus amigos e a esse grande e misterioso Universo! Obrigada Papai do Céu!
Amo vocês!
Grande beijo.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Mahatma Gandhi...



Tem um pequeno texto de Gandhi que gosto muito e que caiu em minhas mãos hoje pela manhã. Um texto inclusive que coloquei no final da apresentação do meu trabalho de Sociologia no semenstre passado, e que deu toda beleza que eu buscava pra encerrar a apresentação.
Ele é curto, simples, singelo, profundo...eu diria que é  perfeito!
Também foi escrito por uma grande alma, um grande ser humano, não poderia ser diferente!
Deixo então vocês em excelente companhia.
Grande beijo.


"Se eu pudesse deixar algum presente a você,
deixaria aceso o sentimento de amor à vida dos seres humanos.
A consciência de aprender tudo o que nos foi ensinado pelo tempo afora.
Lembraria os erros que foram cometidos,
como sinais para que não mais se repetissem.
A capacidade de escolher novos rumos.
Deixaria para você, se pudesse, o respeito aquilo que é indispensável:
alem do pão, o trabalho e a ação.
E, quando tudo mais faltasse, para você eu deixaria, se pudesse, um segredo:
 O de buscar no interior de si mesmo a resposta para encontrar a saída."


Mahatma Gandhi

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Ser feliz!...





“vive quem ousadamente vive” Goethe.
Recebi está frase hoje e me remeti ao texto de domingo a noite.
Será que viver é o contrário do medo?! Quem vive, se entrega, faz acontecer sem receios e sem ser invadido por traumas passados, não permitindo que esse medo se instale e tome conta de todo seu ser.
Se pararmos pra pensar o medo anda na contra-mão da vida. Ele te mata aos poucos. Uma morte lenta e silenciosa, mas nem por isso menos dolorosa. Talvez até muito mais dolorosa do aquela que te pega de repente e te leva.
O medo não permite que a vida se instale dentro de você. Não permite que você sinta, que você se entregue, que você se jogue, que você viva. E como se você estivesse nesta vida à passeio e não pra valer.
E como se a cada nova oportunidade que a vida te desse você a jogasse pela janela. Como ganhar um presente e não abrir, como ganhar um bombom e deixar ele estragar, morrendo de vontade de comer,  e como comprar uma coisa que muito se quer e deixar na caixa pra quem sabe um dia usar.
Não sei se tenho “ousadia” pra tudo e pra todos os momentos. Nem sempre tenho a coragem necessária pra me aventurar, me permitir, deixar acontecer…mas tenho tentado aprender a ser mais ousada. Viver da melhor forma, curtindo verdadeiramente os “presentes “ que a vida tanto tem me dado. Agradecer em vez de deixar o medo tomar conta.
“…viver e não ter a vergonha de ser feliz…”eu diria mais …não ter medo de ser feliz! Sei que “quando a esmola é demais o santo desconfia”, que muitas vezes ser feliz, dá um baita medão, mas viver ousadamente talvez seja exatamente isso…se permitir ser feliz! Ser ousado muitas vezes não é pular de asa delta, andar à 450km/hora, escalar o Everest, sair de casa com uma melancia pedurada no pescoço, posar nua, infringir limites…acho que essa ousadia que Goethe fala é essa que nos permite ser insuportavelmente felizes sem culpas ou auto punições, sem achar a todo instante que não se merece tal “presente”,. Ser ousado é isso!! Viver, sem medos, traumas, desconfianças, inseguranças, preconceitos…fácil?! Claro que não!! Possível?! Acredito que sim…um baita exercício diário! Mas, se fosse fácil não teria a menor graça! Teria!?
Amiga, obrigada pela frase! Vou escrevê-la no espelho do meu banheiro, pra me lembrar todo santo dia que eu mereço ser muuuito feliz sim!!
E você... também merece!! Todos merecemos!
Grande beijo.










segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

"Direito ao sumiço"...









"O direito ao sumiço


Aos 20 anos, saí pelo mundo sozinha para tentar entender o real significado de “estar” sozinha. Hoje, a tecnologia não deixa mais ninguém sumir por uns tempos.
São poucos os adolescentes que não sonham, um dia, em passar uma temporada fora do país. Nem todos realizam, obviamente não é um sonho barato. Mas juntando umas economias aqui, um fundo de garantia ali, se inscrevendo num programa de intercâmbio ou simplesmente munindo-se de coragem e uma mochila, muitos conseguem embarcar num avião: hora de dar um tempo pro Brasil, aprender outro idioma, meter a cara lá fora.
Eu tive essa oportunidade aos 20 e poucos anos. Poupei dinheiro, acumulei férias não vencidas na empresa onde trabalhava e saí para o mundo sozinha, interessada em conhecer vários lugares mas, principalmente, interessada em entender o que significava, afinal, esse “sozinha”. Que delícia. Ninguém saber onde estou, o que comi no almoço, quais os meus medos, quem eram as pessoas com quem eu cruzava. Olhar para os lados e não reconhecer nenhum rosto, direcionar meus passos para onde eu quisesse, sem um guia, sem um acordo prévio, liberdade total. Desaparecida no mundo. Isso me conferia uma certa bravura, fortalecia minha autoestima. Claro que eu telefonava para casa de vez em quando e escrevia cartas, fazendo os relatos necessários e tranquilizando o pessoal, mas eu estava sozinha da silva com meus pensamentos e emoções novas.
Aí veio a tecnologia, com seus mil olhos, e acabou com essa história de sozinha da silva. Hoje ninguém mais consegue tirar férias da família, dos amigos e da vida que conhece tão bem. Antigamente era uma aventura fazer um autoexílio, sumir por uns tempos. Mas isso foi antes do Skype. Do MSN. Do e-mail. Hoje, nem que você vá para outro planeta consegue desaparecer.
Claro que só usa essa parafernália tecnológica quem quer. Você pode encontrar uma dúzia de cybercafés em cada quarteirão da cidade em que está e passar reto por eles, fazer que não viu. Mas sua mãe, seu pai, sua namorada, sua irmã, seu melhor amigo, todos eles sabem que você está vivendo coisas incríveis e querem que você conte tudinho, em detalhes. Não custa nada mandar um sinal de vida, pô. Todos os dias, claro! Dois boletins diários: às 11h da manhã e no fim da noite, combinado.
Sei que quando chegar a hora de minhas filhas sumirem no mundo vou rezar uma novena para abençoar a sagrada internet, mas não quero esquecer jamais da importância de se respeitar o distanciamento e o prazer que o viajante sente ao estar momentaneamente fora de alcance, sem rastreamento, sem monitoração. Para os que ficam, é um alívio poder sentir próximo aquele que está longe, mas aquele que está longe tem o direito ao sumiço – e o dever até. Quem não desfruta do privilégio de deixar uma saudade atrás de si e curtir o “não ser”, “não estar” e “não ser visto”, perde uma das sensações mais excitantes da vida, que é se sentir um estrangeiro universal.
Martha Medeiros.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Presente..








Você quer, reza, sonha, pede pra Deus, pro Universo e enfim sua hora chega. Chega da forma mais perfeita (mesmo que você ainda não entenda isso), da maneira menos esperada, no momento em que menos você esperava por aquilo. Mas chega! Você olha meio desconfiado, mal acreditanto, pega pra ver se é verdade, olha todos os lados, dá uma sondada e na hora em que você está começando a curtir o seu tão esperado “presente” você é invadido por uma imensa sensação de medo, terror e pânico. Será que eu mereço?! Será que isso é pra mim mesmo?! Será que existe alguma pegadinha?! Será que eu dou conta?!
Acredite!! É sim pra você!! Pra quem mais seria?! Você não pediu, sonhou, planejou todos os detalhes?! Talvez o universo não tenha lhe trazido no momento em que você pediu, mas entenda, muitas vezes não ganhar o que se quer é um grande lance de sorte. Muitas vezes o seu “presente” está esperando o melhor momento pra que as coisas tenham seu verdadeiro valor e significado. A D. Vida é muito, mas muitas vezes mais sábia que nós. E ela sabe a hora certa de entregar seu devido presente.
Portanto pra que esse medo?! Ei...nada que chega, chega sem um significado, sem uma razão. Você soube pedir, soube (mal ou bem) esperar, então...desembrulha!!
Mas desembrulha com vontade! Rasge o papel! Curta seu momento. Deixe que esta sensação de felicidade tomar conta de todo seu coração! Se permita! Grite, pule, dance...agradeça em vez de permitir que o medo te paralise. O medo é o contrário do amor. Ele só vai te fazer mal. Só vai fazer você acreditar que você não merece o que acabou de ganhar. E quem não merece?! Saber pedir é meio caminho. Você soube! Agora vai ficar ai olhando em vez de abrir?! Saber abrir um presente também é uma arte. Quer saber o segredo?! Abra com o coração! Foi o Universo que mandou pra você!
Ele gosta tanto de você, que queria te ver verdadeiramente feliz. Insuportavelmente feliz! Você não vai ser mal agradecida, vai?! Ah bom!!
Então abra, curta e seja feliz!
Está esperando o que?!
Um grande beijo!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

"Alma lavada"...




Entrei no carro e logo aquele céu pesado caiu em cima de mim...as ruas em poucos minutos estavam alagadas com verdadeiros rios passeando entre os carros, o trânsito em segundos era o caos, alguns sinais sem funcionar, e os motoristas fazendo uma verdadeira orquestra de buzinas (como se aquilo resolvesse alguma coisa) e eu me senti exatamente o oposto do que deveria me sentir...me senti agradecida por estar ali com aquela chuva caindo e eu assistindo de camarote...aproveitei esse momento de trânsito parado e em poucos instantes estava em “alfa” me deixando levar por aquela chuva, me sentindo lavada por dentro, colocando todas as energias, cargas e pensamentos ruins pra dentro dos ralos da cidade, aproveitando pra tirar todas as “cacas” que por ventura estivessem comigo naquele momento. A minha sensação era que tudo de ruim estava indo embora pra que esse meu novo momento em que a generosidade do Universo está mandando na minha vida entrasse com a “casa” limpa.
Se eu pudesse a minha grande vontade era descer do carro e literalmente me sentir “lavada” por aquela chuva, mas, como não queria ser presa e sim me sentir “limpa” resolvi que ali dentro do carro mesmo estava de bom tamanho.
Desliguei o limpador de pará-brisa e o som e fiquei olhando a chuva forte que batia no vidro, escutando o barulho dela batendo forte no carro e caindo na rua e a viagem foi tanta que juro, nem as buzinas estavam mais ali, alias, acho que naquela rua havia eu e Deus...ninguém mais.
Me senti tão abençoada, por tantos grandes e pequenos presentes que a vida tem me dado. Me senti tão agradecida por aquela chuva, por sentir aquele momento...que quando me dei conta já se tinham ido 25 minutos e a chuva já tinha se acalmado, o trânsito já estava fluindo e eu já estava de "alma lavada".
O que não é o poder da mente...hoje ao final do dia a sensação era de um cansaço, mas um cansaço diferente, parecido com aqueles depois de um longo banho quente em que tudo que se quer e colocar o pijama e...cama! Afinal amanhã é um lindo sábado e vocês querem apostar quanto que será de sol?! Bem, pelo menos no meu coração será!
Beijo grande!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Amor e paixão...


"Amor e Paixão


Tenho ouvido muitas definições de amor e paixão: "Amor é legal, paixão é doença"; "Paixão é imaturidade, coisa de adolescente, mas amor é sentimento maduro"; "Amor é o que sobra depois que acaba a paixão". Costumo defini-lo como um instinto, separado do sexual, que busca a sua realização por meio do estabelecimento de uma relação estável com outra pessoa. Ou seja, o amor é paz e harmonia ao lado de alguém especial, com o qual voltamos a nos sentir completos talvez como estivemos um dia, no útero ou no colo de nossas mães. Quanto mais qualidades esse escolhido tem, mais fortes ficam nossos sentimentos por ele. Quanto mais defeitos, mais forças surgirão para nos afastar desta criatura.
Todos nós, ou quase todos, temos o sonho romântico de mergulhar por inteiro numa relação desarmada com outra pessoa e, de uma certa forma, reconstruirmos a simbiose uterina. Ao mesmo tempo morremos de medo desta diluição, desta perda de limites e de individualidade na relação com o outro.
Esse temor não é uma emoção ilógica e covarde. Nossa individualidade fica efetivamente ameaçada na fusão romântica o medo reflete este perigo real. O que fazem as pessoas? Costumam se encantar por alguém com uma certa quantidade de qualidades fatores de atração e também uma certa dose de defeitos fatores de repulsão. Desse modo se compõe um equilíbrio estável, onde os defeitos são tão necessários quanto as qualidades! Sim, porque eles nos afastam e garantem nossa identidade, nossa individualidade.
A afirmação de que o amor é o que sobra quando acaba a paixão tem sido na seguinte situação: uma pessoa se encanta por outra e fica tão deslumbrada por ela que só vê suas qualidades. A emoção cresce e, com ela, o medo de perder a individualidade. Esta forte emoção se chama paixão. Porém, com o convívio, a pessoa vai deixando de ser tão cega e passa a ver os defeitos do amado. Aí diminui a emoção e o medo da fusão com o outro. Acabou a paixão e sobrou quando "sobra" o amor.
Vamos supor agora uma situação diferente. Não é nada incomum que uma pessoa conheça e se encante por outra que efetivamente quase não apresente defeitos (é claro que estou aqui chamando de defeito as coisas que aborrecem, desagradam, irritam e subtraem a confiança da outra pessoa). Surge o encantamento forte e ele tende a crescer cada vez mais, uma vez que não existem problemas para agir como forças contrárias ao amor. O sentimento é fortíssimo e o medo é brutal, porque parece que estamos sendo sugados pela pessoa amada. Isto é paixão: a mistura de um amor de intensidade máxima com um enorme medo. O coração não bate de amor, bate de pavor! Vivemos um estado de alarme, quase de guerra.
Acordamos de madrugada já pensando nisto, não conseguimos nos alimentar e pensamos obsessivamente no amado. Tememos perder nossa individualidade e também o amado que, sabemos, vive pânico igual ao nosso e pode não suportar a ameaça do amor e decidir romper a relação. Na paixão não se suporta ficar junto nem separado! Ao estar junto, falta o ar. Ao se afastar, falta o sentido da vida. Não é à toa que as pessoas se apaixonam mais facilmente quando há obstáculos externos: distância geográficas, pessoas que sejam casadas, etc. Eles garantem um certo espaço de afastamento e, portanto, de exercício da individualidade.
Não é sem razão que a maioria das paixões não se transforma em relação estável. Na ausência de defeitos, o amor não diminui, nem o medo. Este último acaba por predominar e, sob vários pretextos, as pessoas acabam se afastando dos seus amados. Não é sem razão também que a maioria das pessoas se casa com parceiros ricos em defeitos e com os quais se irritam bastante. É para que o sentimento que os une não seja forte o suficiente para perturbar a individualidade. Palavras como imaturidade, doença e outras que se usam para definir a paixão devem, também, ser estendidas para o amor! Ainda temos muito o que aprender sobre este assunto."
Flávio Gikovate (Fevereiro/2000)

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Linhas "vermelhinhas"...


Tem uns dias que postei aqui um texto que falava das "verdades"de cada um e neste carnaval tive a oportunidade de vivenciar mas um destes momentos. Digamos que tivemos um "carnavalterapia"!(risos).
Amigos reunidos "descobrindo"através do seu Mapa Astral suas grandes virtudes e seus "leões", ou dentro da linguagem, suas "linhas azuis e suas linhas vermelhinhas". Claro que levando em conta a curiosidade que nasce com a grande maioria sobre estes assuntos, quase todos tiverem seu momento "terapia". E assim foi...cada um ansioso por seu momento de astrologia e auto-descobrimento.
 A primeira reação era de desconfiança, depois de um tempo de intimidade com o próprio mapa, a reação era de "esse sou eu...e eu não me via bem assim".
Fiquei pensando muito nisso em como é difícil se aceitar, se enxergar, ter humildade suficiente pra se ver assim como se é, e se vendo, trabalhar em si a mudança necessária. Senti que hoje no final do dia uns nem lembravam do que haviam ouvido, até porque acredito que somente "escutamos"quando estamos verdadeiramente abertos pra isso; outros estavam tentando entender, aceitar e incorporar o que se tinha ouvido. 
O mais interessante era o antes e o depois. A ansiedade de cada um pra poder ter seu momento era trocada por um rosto sério e pensativo, alguns momentos depois que a leitura começava. Momento de "digerir" e engolir seu eu mostrado verdadeiramente.
Verdades! As verdades de cada um. Como cada um se vê. E como é difícil se ver verdadeiramente. Ter a humildade de olhar pra dentro de si e aprender com as "linhas vermelhinhas da vida". Alias hoje no final do dia nem sabia mais o que era melhor, se as vermelhinas ou as azuis?!
Eu particularmente acredito que uma das coisas mais importantes da vida é exatamente isso....ter linhas vermelhinhas pra aprender e evoluir com elas. Acho que talvez se fosse tudo "azul" nem teria tanta graça assim. Bem, essa é a minha visão, vai saber?! Uma coisa eu sei....tenho muito ainda pra  aprender e lidar com todas as linhas do meu mapa. Da minha vida. 
Bem "viagens" e terapias à parte meu carnaval foi feito de muitas coisas...muitas verdades...  grandes amigos, família, muita comilança, bebidas pra todos os gostos, muita "terapia da abobrinha", geladeira abarrotada de comida, cochilos embaixo de uma gostosa sombra, tarefinhas doméstícas, filminhos pra embalar uma soneca, muiiiiito mapa astral, terapia de grupo, jogos, muita risada, conversas construtivas, conversas nada construtivas, bagunça de criança, muito calor, chuva, churrasco, feijoada, peixe, muitos doces, chazinhos, carinhos, muita música, fotos (não poderia faltar!), chopp, cerveja, caipirinhas, suquinhos, refrigerante, velas, mesa ao ar livre, mais amizade, carinho, farra....momentos...
Assim foi  o carnaval deste ano! Muito melhor do que eu poderia querer....com um muito de grandes verdades, com muita diversão, surpresas lindas e grandes momentos.
Espero que seu carnaval tenha sido excelente também.
Grande beijo.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Respira Aline....



E o carnaval chegou...este ano parece que chegou mais cedo ou minha vida que anda “acontecendo” mais rápido, sei lá!
Alias, tem uns dias que minha amiga-irmã me mandou uma mensagem com uma frase no final e eu não consigo tirar ela do “messenger”: “Sabedoria é saber o que fazer. Habilidade é saber como fazer. Virtude é fazer.” Acho que justamente isso tem feito minha vida “acontecer”. Tenho me posicionado diante dela e depois de alguns muitos erros, de algumas “pauladas” da D. Vida e da grande ajuda dos meus grandes amigos, aprendi que a vida é feita disso. Saber o que se quer! E fazer! O resto flui...
Falando em fazer...ontem fui “fazer” uma aula experimental de pilates. Não tenho malhado tem tempo e meu organismo responde muito mal a falta de exercícios... enxaquecas, insônia, ansiedade....como sei o que preciso pra me fazer feliz e de bem com a vida, precisava correr atrás. Olha gente...nada como uns meses fora do batente pra se dar conta de que eu estou muito fora de forma. Descobri até que não andava respirando certo. Pode?! Gente respirar é tudo, assim...essencial.... e eu não estava respirando direito, sim porque tem uma forma correta, galera! (risos). Ontem o que mais ouvia na aula era: Aline respira! (como assim?! Estou respirando!)...olha, gostaria de informar que meu tico e teco ontem surtaram de vez! Respirar, contar os exercícios, prestar atenção na postura e ouvir a professora é muita coisa até pra um alguém como eu! Tentei claro! Sou uma boa taurina! Teimosa e persistente até a alma e ainda conto com uma boa dose da frase lá de cima. (risos) Claro que hoje até meu cabelo dói. Mas, não vou desanimar. Até porque me fez tão bem que dormi feito criança! Isso é mais um sinal de que preciso desesperadamente voltar a malhar. Portanto tico e teco, se organizem!
Bem, voltando ao zirigidum que está se aproximando, neste ano vou curti-lo da melhor maneira! Minha família e alguns amigos virão pra cá. Cada um fará um prato, e assim vamos comer muito, rir um bocado, fazer a “terapia da abobrinha” e curtir estes dias da melhor forma possível! Prometo que volto pra contar tudo!
Não sei se terei tempo pra escrever nestes dias, mas como são todos de casa, amigos e família qualquer brecha estarei aqui.
Não chorem , não sofram..eu volto!(risos)
Espero que todos tenham um excelente carnaval e usem esses dias pro que gostam, ler, descansar, pular, rir....enfim... cada um com seu cada um! O importante é ser feliz!
… com sabedoria...habilidade e virtude!
Grande beijo!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Primeiro teste...


Terça-feira à tarde, me preparo, junto todo meu material fotográfico e lá vou eu fazer minha primeira sessão de fotos de uma grande amiga. Ai Meu Deus!! E se não ficar bom!? Ela sabe que estou começando, mas ela quer tanto que fique bom. E ela merece tanto que fique um espetáculo! Bem pelo menos em uma coisa estamos juntas...tanto eu como ela estávamos fazendo aquilo pela primeira vez. Com um pequeno diferencial; era meu primeiro “teste” pra enviar pro meu professor. Claro que passei o dia anterior e a manhã de terça uma pilha.  Mas, vamos lá porque eu não iria perder essa oportunidade por nada!! Pensei e falei bem alto: Querida ansiedade, trate de pegar seu rumo, porque nesse corpinho mando eu! Aproveita e leva pra bem longe esse medo! (risos). Olha deve ter funcionado porque entrei lá tranquila e calma!
Encontrei uma mulher super maquiada, com roupas separadas e que teve uma “crise de ansiedade” pela manhã com direito a intestino solto e tudo! Pensem!! Se antes eu tinha que faze acontecer, agora eu tinha que me transformar na melhor fotógrafa do mundo!
Primeiramente pensei, se ela estiver nervosa isso não vai prestar, até porque o tipo de foto que gosto é uma foto que pareça o mais natural possível. Pensa rápido Aline! Começamos a conversar, eu fui falando das roupas ela foi se soltando, rindo (claro com o tanto de besteiras que falamos) e sem perceber eu estava fazendo as fotos. Em questão de minutos aquela pessoa ansiosa estava a melhor e mais solta modelo. Virando pra lá e pra cá...fazendo todas as poses do mundo...
Naquela tarde entendi quando meu professor fala que quando você está batendo as fotos, você sente as que vão ficar boas e as que vão ficar ruins. Fui clicando e sentindo o que prestava o que não prestava e a que iria mais gostar. Por isso gosto tanto dessa palavrinha... “sentir”. Tudo de bom.
Logo que cheguei em casa mandei pro meu professor as fotos que tinha escolhido. E aí sim fiquei muito ansiosa! Era tarde da noite quando tive a resposta dele: Olha eu assinaria algumas fotos. Vou te chamar de professora de agora em diante também! IHUUUUU!!!(risos) Olha se ele falou isso pra me “paparicar” não sei, mas eu tomei pra mim e me senti!! Tudo de bom quando a gente se propõe a alguma coisa, se organiza, faz acontecer e no final “acontece”!
Mas, pra ser sincera gostei também! Ela é uma senhora muito bonita, exótica, exuberante e com uns olhos mais azuis que o mar! Então fica fácil!
Bem...precisava dividir com vocês meu primeiro “teste”.
Já tô doida pra fazer o segundo! Alguém se habilita?!
Beijo grande!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Beijo de "bis"...



Desde o começo do ano passado tenho o costume de levar, uma vez por semana, um bolo (que fica a escolha dos meninos) pra sala do Gu.
Esse dia em geral é uma festa, (ou melhor...a festa já começa no dia que passo pra perguntar do que eles querem.) é na hora do intervalo, então contamos uma história que eu levo, e cada um faz um papel, que ali na hora improvisamos. Depois, o grande momento, comer o bolo!Eu claro, me divirto bem mais que eles!!
Este ano eu ainda não havia levado e na sexta combinei com a professora que iria levar na quarta. Mas, infelizmente por conta de um compromisso, somente levei o bolo e não pude participar do momento. O bolo era de chocolate com cobertura de brigadeiro e “Bis” por cima, bem doce do jeito que a criançada gosta! Bem, ao chegar na escola pra buscar o Gu recebi o meu "obrigada", Um grupo de meninas me esperando pra me dar dois beijos: Tia Aline o bolo era de “bis” então tem que ser dois beijos! Adooorooo!
Pequenos gestos que fazem a gente se sentir muito abençoada. Ou como diz meu pai “mimos do Universo”. Hoje me senti muito, muito “mimada” por este e outros momentos doces que terminaram o dia. Quando eu falo que o universo anda beeem generoso..é muuuito mesmo!! (risos).
Bem, ontem, quarta, o texto da Marthinha falou de gatos. Da relação dela com os gatos e da sua nova descoberta. Eu particularmente gosto mais nesse caso de cachorros.... ou será que de gatos?!(risos).... (leiam o texto e vocês vão entender o porque). Assim...também não conseguiria viver “com alguma criatura que me siga”, mas gosto muito de lealdade, de companheirismo, de reciprocidade...mas também adooro um charme! Quem não gosta?! Uma coisa que me incomoda nos gatos é o interesse. Eles se interessam pela casa e pelo conforto, não por você! A relação é um tanto quanto, interesseira. Mas, em contrapartida acho que eu gostaria de ter esse mistério no ar que eles possuem. Até porque eu de “mulher fatal” não tenho nada! Misteriosa então passou longe!!
Então acho que estou ali em cima do muro...Digamos então que eu gosto dos dois! Acho que tirando dali, colocando um pouco acolá, misturando bem...o resultado será perfeito! Um gatocão! (risos)...
Agora deixo por conta da imaginação de vocês a imagem do “bichinho”....Ui!!! E o texto da Marthinha.
Um grande beijo!Um não!! Dois!! Um de 'bis".

"Aristogatos


Nunca imaginei ter um bicho de estimação, por uma questão de ordem prática: moro em apartamento, sempre morei. E, se morasse em casa, escolheria um cachorro. Logo, nunca considerei a hipótese de ter um gato, fosse no térreo ou no 10o andar. Quando me falavam em gato, eu recorria a todos os chavões pra encerrar o assunto: gato é um animal frio, não interage, a troco de que ter um enfeite de quatro patas circulando pela casa?
Hoje, dona apaixonada de um gato de cinco meses (e morando no 10o andar), já consigo responder a essa pergunta pegando emprestada uma frase de um tal Wesley Bates: “Não há necessidade de esculturas numa casa onde vive um gato”. Boa, Wesley, seja você quem for. Gato é a manifestação soberana da elegância, é uma obra de arte em movimento. E, se levarmos em consideração que a elegância anda perdendo de 10 x 0 para a vulgaridade, está aí um bom motivo para ter um bichano aninhado entre as almofadas.
Só que encasquetei de buscar argumentos ainda mais conclusivos. Por que, afinal, eu me encantei de tal modo por um felino? Comecei a ler outras frases irônicas e aparentemente pouco elogiosas. Mark Twain disse que gatos são inteligentes: aprendem qualquer crime com facilidade. Francis Galton disse que o gato é antissocial. Rob Kopack disse que, se eles pudessem falar, mentiriam para nós. Saki disse que o gato é doméstico só até onde convém aos seus interesses. Estava explicado por que gamei: qual a mulher que não tem uma quedinha por cafajestes?
Ser dona de um cachorro deve ser sensacional. Lealdade, companheirismo, reciprocidade, eu sei, eu sei, eu vi o filme do Marley. Cão é boa gente. Só que o meu cachorro preferido no cinema nunca foi da estirpe de um Marley. Era o Vagabundo, sabe aquele do desenho animado? O que reparte com a Dama um fio de macarrão, ambos mastigam, um de cada lado, e mastigam, mastigam até que (suspiro... a emoção impede que eu continue). Eu trocaria todos os príncipes loiros e bem-comportados da Branca de Neve e da Cinderela pelo livre e irreverente Vagabundo, que foi o personagem fetiche da minha infância. E, lembrando dele agora, consigo entender a razão: aquele malandro tinha alma de gato.
Imagino que, com essa crônica, eu esteja revelando o lado menos nobre do meu ser. Pareço tão sensata, tão bem resolvida, tão madura – quá! – tenho outra por dentro. Que vergonha. Levei mais de 40 anos para me dar conta de que não faço questão de uma criatura que me siga, que me agrade, que me idolatre, que me atenda imediatamente ao ser chamado, que me convide pra passear com ele todo dia. Sendo charmoso, na dele e possuindo ao menos alguma condescendência comigo, tem jogo.
Cristo, um simples gato me fez descobrir que sou mulher de bandido."
 
Martha Medeiros.

tia Liane...





Ontem quando abri meu e-mail....uma linda surpresa! Um e-mail da minha tia Liane. Mas, não um e-mail qualquer, não. Um e-mail que me fez chorar por uma meia hora de tanta emoção.(eita TPM brava!!)
Primeiro ela nunca escreve nada pra gente, somente a trabalho!! Não manda e-mail's!Segundo era tão lindamente escrito, tão carinhoso, tão sentido, tão a carinha dela!
Ela me falava que numa noite quente da semana passada resolveu abrir meu blog, por curiosidade e quando se deu conta já era de madrugada e ela tinha lido todos os textos! Todos em uma noite!!
Portanto hoje tia Liane e caros amigos e leitores o texto do dia não é da Marthinha, não é sobre paixão, nem sobre mim, mas sobre essa mulher que tanto me ensina e ensinou.
Vou começar contando algumas das mais doces lembranças que tenho da minha infância. Todos os anos desde pequena eu ia pro Sul nos meses de julho, dezembro, janeiro e fevereiro pra passar as férias na casa da minha avó aonde também morava minha tia Liane. Casa essa inclusive que até hoje, depois de muitas reformas, ela mora.
Bem, vocês imaginam que como eu ficava muito tempo nas férias de final de ano eu sentia falta do meu pai e da minha mãe! Que nada!! Nem dava tempo!! Eu ia desde bem novinha e olha gente pensem em uma criança elétrica! Agora triplica! Pensou?! Agora junta um primo quase da mesma idade que era terror e pânico! É...era dose pra leão!! Mas tinha a tia Liane!! Alias coitada, se pudesse acho que ela mudava de nome!
Era ela que nos acudia e falava : Calma vó! Eles só estão brincando! Era ela que segura na minha mão na hora de dormir e não desgrudava até eu dormir fundo (até hoje muitas vezes queria essa mão por perto na hora que o bicho pega); era ela que dava refrigerante pra gente e picolé nos dias quentes na praia; era ela que nos permitia ser crianças! (Com direito a todos as travessuras!)
E foi também ela que fez das minhas memórias de Campo Bom serem perfeitas!
Era ela que organizava a arrumação da árvore de Natal, que todo ano tinha decoração nova. Com tudo combinando! Era o dia da montagem da árvore de Natal. Com direito a todos os sonhos e pedidos que toda criança tem na época do bom velhinho.... e era ela que nunca permitiu que esse espírito se perdesse, porque até hoje, com todos nos marmanjos o natal na casa da minha avó tem um quê de muito especial.
Lembro de quando o bicho pegava pro nosso lado e sabíamos que iriamos levar a maior bronca, correr pro lado dela berrando: Liaaaane!!!
Tudo tão nítido, tão bem vivido que se eu fechar os olhos posso ouvir e sentir aquela casa, aquele carinho, aqueles momentos na casa da minha avó e da tia Liane. Tia essa que devia ter um saco e meio de paciência! Porque olha eramos duros na queda!
Era ela também, que fazia umas batidas de abacaxi em dia de churrasco e escondido nos dava um pouquinho. Rolava também as vezes uns goles de cerveja!! (risos)
Lembro ainda do “chevette amarelo” aonde a gente passeava por horas a fio no domingo à tarde.
Essa mesma tia Liane eu reencontrei no Natal de 2008 depois de passar muitos natais longe de lá, e tive a sensação de não estar ao lado de uma tia, mas de uma amiga, que partilhava dos mesmos sentimentos e impressões do mundo que eu.
Liane, nunca vou poder agradecer tanto carinho, tanta torcida, tanto amor...acredite, quando você me liga e fala que se preocupa e “vibra” por mim daí... eu sinto isso!!
Adorei saber que você tem orgulho dessa “sempre menina dos cabelinhos de ouro”. Mas gostaria de te dizer que eu cheguei primeiro! Sou eu que tenho um imenso orgulho de ser sobrinha dessa Mulher com M maiúsculo! Em que muito me espelho.
Não sei se sou essa “menina especial” que você fala. Mas olha, aonde quer que eu esteja vou lembrar dessa frase e tentar fazer sempre o meu melhor! Acredite... você ainda vai ter muito orgulho de mim!
Obrigada por ter participado dos melhores momentos da minha infância, da minha adolescência. Por ter contribuído tão ativamente ao que sou hoje e de tudo que ainda vou ser!
…e pode ter certeza que quando você “procura libélulas nas suas flores pra se transportar as boas e positivas lembranças” eu sinto você daqui...e neste momento do dia, estaremos conectadas, em algum lugar somente nosso, trocando boas energias.
E logo, logo estaremos juntas de novo, ao vivo é a cores,  tomando cerveja, conversando e ouvindo o “Rei”.
Amo você! Muito!
Um grande e carinhoso beijo!
 
( na foto está, minha tia Lory, tia Liane, eu e a tia Laura no natal de 2008)

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Quem sou eu...




Tem algum tempo que fiz uma brincadeira... um “quem sou eu” pra colocar na página central de um site de relacionamento (orkut). Lá em geral eu sempre colocava textos de escritores consagrados, músicas que falam por mim e um dia lendo um texto da Martha Medeiros me deu vontade de praticar aquele exercício. Ontem relendo ele, vi que nada tinha mudado, talvez somente algumas coisas a acrescentar (afinal nem tem tanto tempo assim). Portanto hoje refiz o exercício e vou colocar aqui pra vocês.
Posso dar uma sugestão?! Faça sua lista também...você vai adorar e se surpreender...
Vamos lá!
Sou verão... às vezes, primavera... um pouco de outono...
Sou libélula, sou ADOORROOO, sou intensa, sou sensível...
Sou bossa-nova, sou rock, música clássica, MPB, sou Frank Sinatra, sou Bublé, sou Beatles, sou Elvis, sou guitarra, sou violão, sou violino, sou piano, música dos anos 80, sou música o tempo todo, mais música... sou música alta, mas sou música bem baixinha também...
Sou casa com amigos, café de domingo na padaria, corrida na rua, comédia romântica, cinema, boa música+bom livro, sou livros que estou lendo, filmes que vi e revi, sou meu filho brincando, sou piquenique, sou programinhas de mulheres, sou rotina, sou fora da rotina, sou sozinha, sou acompanhada, sou dançar, sou beijos, sou abraços, sou cheiros, sou pele, sou fotos, sou escrever, sou poesia, sou choro, sou emoção, sou calada, sou falante...
Sou revistas, livros, filmes, viagens, sou internet, sou meu blog, sou blog's que sigo, sou mensagens de celular, sou teatro, sou cinema, sou Gustavo, Pedro Henrique, Analu, Igor, Pedrinho, sou melhor amiga, sou meus amigos, sou minhas amigas, sou minha família, minhas irmãs...
Sou "estou a um psiu seu"...
Sou todas as cores, sou loira, sou roupa clean, sou cores, sou lílas, sou roupa de ficar em casa, sou maquiada, sou cara lavada, sou abajour, sou andar de mãos dadas, sou sensibilidade, sou dirigir, sou conselhos, sou mar, sou lua, sou sol, sou bicicleta, sou viajar de carro, sou lugares que ainda não conheci, lugares por onde passei, sou jardim florido, sou meu quarto, minha casa, meu canto de escrever...
Sou menina, sou mulher, sou amante, sou amiga, sou filha, sou mãe, sou artista, sou colo, sou várias...
Sou touro, sou aquário, sou virgem, sou libra, sou horóscopo, sou astrologia, sou número 3, sou número 7, sou magia, sou sinais, sou meu anjo, sou anjo, sou mística...
Sou flor, sou fruta, sou salada, sou açaí, sou pão com ovo, sou comidinhas simples feita com carinho, sou comida japonesa, sou uma taça de vinho, sou caipirinha, sou cerveja, sou comidas exóticas, sou experimentar, sou chocolate, sou doce...
Sou construir, fazer, acontecer, sou gente que faz, que quer fazer, sou pequenos gestos, sou grandes atitudes, sou atenção, sou gentileza, sou nada, sou tudo...
Sou cremosa, sou hidratantes, sou perfume, sou sabonetes, sou incensos, velas. Sou cheiros...
Sou “ tô com frioooo”... sou dormir de meia, sou vários travesseiros, sou edredon...
Sou amor, dor, atitudes, ansiedade, loucura, pensamento, sexo, alegria, sofrimento, delírio, paixão, ira, docilidade, erros, acertos, razão, sensibilidade, amor, amor, amor...
Sou... "não me magoe não, tá bom?"...sou procura, mas também sou espera... sou a pura vontade de voar mais alto que puder... sou busca da felicidade...sempre...
Sou brasiliense, gaúcha, goiana...
Sou dia, sou noite, sou pôr-do-sol, anoitecer, sou meditar, sou lua cheia, minguante, crescente, nova... lua...
.... afinal somos o que gostamos, o que sentimos, o que vivemos... somos uma miscelânia de coisas...
Com certeza aqui não tem tudo que sou, mas quem é que sabe tudo que é... e do que é capaz??!!
Essa... é Aline Libélula Fischer!
Ou um pouco dela...
Putz...nada mudou mesmo!! Só acrescentou...fazer o que?! E você já fez o seu?!
Tô esperando tá?!
Um beijo de libélula em você...um não! Três! Smack...smack...smack...
( a foto do texto?! claro que tinha que ser a do ensaio que mais gostei...uma bela visão de mim!)

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

A paixão...



Hoje levantei e quando pisei, o chão parecia ter sido feito de nuvens, ou talvez fosse eu que estava flutuando.... abri a janela e o céu era “pintado” do mais belo azul com toques perfeitos de brancas nuvens, o dia estava com uma temperatura ideal, e por mim passeava uma doce e suave brisa. Liguei o rádio e... a música que tocava era perfeita também! Alias não somente a que tocava mas todas as que seguiram durante todo o dia. Nas ruas o transito não parecia querer me elouquecer!... não...fluía perfeitamente. Claro que por algumas vezes levei uma ou outra buzinada atrás de mim, por ter esquecido de andar ao sinal verde..... estava em algum outro lugar...algumas vezes durante o dia me peguei com um sorriso bobo de um lado ao outro da boca, sem me dar conta. A caixa do supermercado teve que me chamar umas 2 vezes pra me trazer de volta à realidade. Não somente ela, porque por várias momentos sonhei acordada .... e no final do dia “até o cara da padaria já sabia que eu tinha encontrado você!”
…juntamente com o texto do “homem apaixonado” tem dias que tenho pensado nesse assunto, nessa frase, que li em algum dos blog's que por vezes navego e claro, fiquei pensando no contexto que a seguia. Achei ela de uma simplicidade, de uma perfeição...é isso!! Não há como negar! Se apaixonar muda tanto a gente como o mundo ao nosso redor.
A paixão! Ah essa coisa que faz o mundo rodar em uma rotação mais lenta; que faz o coração bater ora mais rápido, ora mais devagar; essa coisa que nós faz rir a toa; que nos faz ter um quê de bobeira; que nos torna piegas, bregas, poetas, chorões; que coloca cor em nossas bochechas, em nossos lábios; que nos torna muito mais belos, de bem com tudo e com todos; que nos faz ter a certeza que o mundo é muito pequeno pra caber “tantas emoções”; que nos faz ver passarinhos verdes, azuis, amarelos, e muitas libélulas (a escritora sou eu! risos); que faz as mãos suarem; o corpo tremer; o tempo voar...ou não...; que torna o mundo muito mais bonito; que nos faz carregar o celular por todos os lugares da casa (afinal ele pode tocar!); que torna coloridos os sonhos preto e branco, com direito a som e cheiros; que faz a gente querer ser muito melhor; que nos torna vaidosos, cheirosos, arrumados; que faz você querer fazer todos os cursos que te fará mais bonito(a), inteligente, interessante.... que faz você cometer loucuras antes nunca imaginadas; que faz você se “jogar do avião” (sem pará-quedas!); que faz você descobrir como se fala “eu te amo” em 73 línguas diferentes; que te tira o sono; que faz você comer nada ou muito (apesar que dizem que paixão emagrece); que te deixa diferente; que te deixa mais sensível; mais sintonizado(a) com o Universo... que faz esse seu mundinho parecer um Mundão!... que faz dos mudos(as) os seres mais conversadores do planeta e mais silenciosos ainda em algumas horas; que faz com que você se sinta o homem, a mulher mais linda(o) do Universo, e porque não o mais poderoso(a) também...que faz um olhar dizer mais do que uma carta inteira; que faz do toque, do beijo, do abraço armas muito poderosas, afinal em você são mais potentes que qualquer droga ou que qualquer bomba; que faz você se interessar por coisas que antes você nunca nem tinha notado; que faz o seu pensamento ter vida própria; alias, nada mais anda sob seu controle, nem os sorrisos, nem o suor nas suas mãos, nem as mil e uma borboletas que tomaram conta da sua barriga, ou melhor...de todo esse seu corpinho que você julgava comandar; até o seu gosto musical teve um certo descontrole (porque vai me dizer que você não anda meio “um(a) romântico(a) inveterado(a)"?! No seu carro até Fábio Júnior tem tocado! risos)...
Mas, olha quer saber?! Se alguém disser pra você que você anda insuportavelmente bobo(a), não dê ouvidos.... esse alguém não sabe do que está falando...afinal se trata dos melhores momentos da sua vida...e por melhor que pareça...passa! Portanto curta todos os segundos do seu “período de completa bobeira”, porque um dia você acorda e se dá conta de que o mundo, aquele mais colorido do que o céu do nordeste, anda meio nublado... e você se pergunta o que aconteceu?!
Dizem que a paixão dura um ano. Acho muita pretensão dos estudiosos dar tempo certo e definido pros assuntos do coração, prefiro achar como já falava minha avó que “coração é terra que ninguém anda!”.
Mas de uma coisa sei...tudo passa! A paixão não foge a regra! Mas, tem salvação!! Porque depois dela ou você acorda e descobre que aquilo é amor... ou você descobre que “foi” eterno enquanto durou!
Escapar ileso?! Impossível! Sabe... “grandes paixões e grandes envolvimentos envolvem grandes riscos”. Fazer o que?! Uma coisa eu te garanto... não há como escapar! A não ser que você tenha vindo nessa vida pra não viver! Sendo assim até acho que você tem como escapar...sei lá, tenho minhas dúvidas...mas caso contrário... uma, três, sete, doze, trinta vezes... você vai passar por tudo isso. Não se preocupe! No mínimo você vai ter muitas boas histórias pra contar! E muito pra aprender!
Um beijo pros apaixonados de plantão e pros que ainda vão se apaixonar.
( amigos, resolvi esclarecer devido aos comentários...a história que começa o texto....foi para ilustrar a "frase"...ainda não aconteceu comigo!)







domingo, 7 de fevereiro de 2010

Presentes...



É fato!! estou mesmo na fase de “receber”!! O Universo está pra lá de generoso!
Este final de semana, por conta do show da Ana Carolina minha “irmã” veio de Brasília com sua filha e um amigo. Pra começar presentes lindos do meu professor de fotografia que me emociona sempre! Presentes lindos, bem feitos e repletos de carinho e emoção! Mas, não foram somente estes presentes que recebi! Ganhei além das presenças doces da minha irmã e de sua filhinha, conheci uma pessoa de uma alma doce, com uma energia linda, atencioso e que em questão de horas fez uma das melhores “leituras” dessa pessoinha que vos escreve!
Ele é astrólogo, mas um astrólogo diferente, assim... tem um “quê” de psicologia na coisa, tem um “quê” de ler você na íntegra, mas de uma forma doce até pra falar dos seus piores defeitos. De uma forma muito mais sentida do que lida.
Eu, que adoooro tudo e mais um pouco do que existe de místico, tratei de entregar meu “mapa astral” pra ele. Nada de muito completo, mas um resumo das minhas “casas e posições no céu”. Gente, eu achei que ele iria me dizer assim por cima um pouco de como sou...hummm... doce engano! Eu fui...descrita (essa é a palavra!) de uma forma que nem eu me conhecia. Adorei!!
A noite teve um delicioso banho de banheira com a princesa da Analu, que por sinal durou uma hora (quase viramos sapo), arrumações de mulheres e show da Ana. Tudo de bom! Estar rodeada de amigos, rindo, brincando, cantando, achando graça dos casais não tão “convencionais” assim, dos e das tietes de plantão que parecem que vão surtar ali de ver ao vivo e a cores seu ídolo; eu como nunca tive assim essa relação com ninguém famoso ainda não entendo como você pode idolatrar alguém que faz o que faz bem, mas que no fundo é gente como você, mas quem sou eu pra julgar...mas...não entendo!(risos); dançar (muito!! Adoooro); e ainda no final do show ir comer sanduíche de rua e um chazinho(eu, nê?!) ao chegar em casa. Dia perfeito, noite deliciosa!
O domingo teve “feirinha do cerrado”, almoço gostoso com mais papos deliciosos e a tão ruim despedida com gostinho de quero mais.
Querem mais?! Pior que tem!! Ao chegar na porta da minha geladeira horas depois, encontro um lindo e inesperado presente! A DO RO!!
Agora estou aqui, escutando Bublé (bem alto), escrevendo pra vocês e tendo a certeza que o Universo anda sendo bastante generoso comigo!
Um grande beijo e... texto da Marthinha....hoje é domigo!

“Os best-sellers


O fato de um livro vender muito ou pouco não desperta em mim nem curiosidade, nem desprezo
Um leitor me pergunta se a lista de livros mais vendidos influencia minhas escolhas.
Já que é tempo de férias, quando temos mais predisposição para ler, vale a pena amplificar esse assunto. O fato de um livro vender muito ou vender pouco não desperta em mim nem curiosidade, nem desprezo. Não é a lista de mais vendidos que determina as minhas escolhas, e não deveria determinar as escolhas de ninguém.
Um livro pode virar best-seller por haver uma grande fidelização ao autor, independentemente do título que ele esteja lançando. Ou então porque há um filme ou uma série de tevê inspirada no livro e isso alavanca as vendas. Ou porque o investimento em propaganda foi forte. Ou porque o livro traz um tema polêmico. Ou porque é uma obra póstuma de um autor importante. Ou porque o boca-a-boca fez sua parte. Ou, claro, porque o livro é mesmo sensacional. Enfim, há muitas razões, nem todas literárias, para um livro estar entre os mais vendidos, e não se pode esquecer que inúmeras obras excelentes nunca chegaram a vender mais do que mil exemplares, o que descredibiliza as listas como indicadores soberanos de boa leitura.
O melhor método para se escolher um livro é através da informação. Você pode até ter sabido da existência de um livro através de uma lista, mas não deve comprá-lo apenas por essa razão, a não ser que não dê valor ao seu dinheiro. Primeiro, pesquise sobre o autor, se ele lhe for estranho. Descubra seu estilo, o que ele já escreveu, que temas costuma abordar, o que já se disse sobre ele. O Google está aí para isso. Já dentro de uma livraria, pegue o livro, leia a orelha, o prefácio, um pouco do primeiro capítulo – as livrarias hoje têm poltronas e sofás pra esse fim: refestele-se. Ninguém vai obrigá-lo a efetuar a compra. Dê atenção aos suplementos culturais dos jornais. Leia a Revista Bravo, que traz tudo sobre música, teatro, cinema, artes plásticas e, claro, literatura, e assine o mais importante jornal literário do Brasil, o Rascunho. E o mais importante: escute a opinião de pessoas a quem você dá crédito. Um bom fornecedor de dicas é fundamental.
O Comer, Rezar, Amar, da Elizabeth Gilbert, achei uma delícia de leitura. Gilbert é alguma Jane Austen? Nem perto, mas o livro é agradável, divertido e caiu nas minhas mãos numa época em que a história dela me desceu bem. Por outro lado, nunca li nem vou ler A Menina que Roubava Livros, mesmo tanta gente tendo elogiado. Outro fator a ser considerado: implicância. Não deixa de ser um método de seleção também.
Ser popular não é pecado. Há os populares excelentes e os populares medíocres, assim como há os clássicos sensacionais e os clássicos chatonildos. Quem decreta isso? Sua majestade, o leitor.
Do que se conclui: leia best-sellers, leia livros malditos, leia livros que todo mundo está comentando e também aqueles de que ninguém nunca ouviu falar, leia o que alguém antenado recomendou, leia o livro que você descobriu sozinho num sebo, leia o livro cuja capa deixou você fascinado, leia o que sua professora exigiu, leia o que a sua namorada implorou pra você ler, mesmo ela sendo fã de água-com-açúcar (não custa agradar a guria, depois você dá o troco com dignidade, recomendando a ela um Rubem Fonseca), releia o que você leu 15 anos atrás e amou, releia o que você leu 15 anos atrás e odiou (se todos diziam que era genial, dê uma nova chance ao livro, talvez 15 anos atrás você não estivesse pronto para textos bombásticos), leia os livros até o fim, abandone-os no meio se forem uma xaropice, leia livros de suspense, eróticos, policiais, poemas, biografias, mas leia.
Estou no momento lendo pela primeira vez um japonês chamado Haruki Murakami, mas não comecei pelo livro certo, dois ou três amigos já me disseram que há outros títulos do autor que são bem melhores. É assim que funciona. Uma lista confiável de best friends é tudo de que se precisa.”


Martha Medeiros.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Um homem apaixonado...

Eu tenho uns cadernos aonde colo coisas que gosto de diversas revistas; em vez de guardar a revista inteira por uma ou duas coisas, recorto e colo... coisas de casa, decoração, artesanato e ... textos. Hoje estava dando uma olhada nestas tais revistas e reli um texto que adoooro!!É um texto de um escritor e poeta que fala do que sente quando se apaixona.É tuuudo!! Adooorooo!! Claro que procurei, mexi e remexi até encontrar o blog dele pra achar o texto na íntegra e blogar pra vocês. Como tudo que vem de mim, é passional, intenso...sentido e faz todo o sentido!
Espero que vocês gostem!
Um beijo imenso!

"Como me sinto quando me apaixono...


De cara, me vem a frase de Rimbaud: na paixão, "eu é um outro". Ou penso no que costuma dizer um amigo: o fim da paixão coincide com a descoberta de que "um é pouco, dois é muito". A paixão, antes, era uma promessa de felicidade. Hoje, desconfio que antes eu não me sentia: as coisas é que começavam a sentir, a sofrerem em mim. A memória de um rosto ou de uma voz é o que me deixava sentindo, sentindo. Sobretudo a memória de uma presença, ou aquilo que os antigos chamavam de musa. Pois só uma musa é capaz de despertar essa música em nós, essa irmã da paixão chamada poesia, e que nos leva a escrever coisas "sem sentido" como: "Imprimo em seus lábios lírios & jasmins / primícias de cetim em toques de neve / mixo a ti e a mim nesses senfins / gravo na boca o cheiro bom do cravo. / Nenhuma nóia a nos tocar se atreve. // Ligado, digito os terminais dos teus sentidos / Regulo o foco do deleite, chupo teus bits & bytes, / Quando a aurora goza um sono rosa, Danaê, acredite: / com sentidos assim, quem precisa de inimigos? [...]. Sim, a paixão é uma mulher de olhos invisíveis.
Dizer que a paixão implica em perda da razão não parece correto. Talvez seja mais apropriado dizer que a paixão carrega uma outra razão. A paixão, para mim, é como a leitura de um poema. Ou nos arrebata ou não é poesia. Nem paixão. A paixão é como uma palavra, num poema, uma palavra que busca uma rima. Quando duas palavras se beijam, nasce a poesia. Para mim, a paixão tem a ver com aquela "realidade ficcional" na qual estamos imersos quando lemos um romance: uma suspensão temporária do descrédito do mundo e do outro. Mas, antes que acabe, "posto que é chama", pintam os sintomas: insônia (pensa-se naquela pessoa), suores e tremores nas mãos (pensa-se naquela pessoa), enfim, dispara-se um mecanismo mental obsessivo (pensa-se naquela pessoa). A paixão é patética (palavra-irmã de paixão). Pateta é a pessoa apaixonada. Um marmanjo passa a se comportar como um adolescente. Não há como escapar.
A paixão, como a poesia, não tem muito sentido num mundo regido cada vez mais por valores como Mercado e Sucesso. Pois a paixão não é um valor: ela é um bem, um talento, uma espécie de reserva ecológica da sensibilidade. Em nossos dias, a paixão virou artigo de luxo. A arte de padecer por um amor está se tornando tão exótica quanto a poesia, uma arte mais e mais restrita a iniciados, como o foram a falconaria, a numismática, a filatelia. Pois para o que serve esse negócio que nos acossa, nos deixa em estado de transe, de sítio, de alerta, de poesia? Nesses nossos dias velozes e superficiais, ninguém parece ter mais tempo para o tempo que a paixão exige. O mundo deveria se adaptar à paixão, e não o contrário.
Apesar de já termos visto e vivido o filme da paixão, o fascínio que o outro pode exercer em nós nos faz cair, como patos, nessa lagoa que os gregos chamavam de... pathós: sofrimento. Parece que se a paixão não carrega este componente de dor, não é paixão. Lembro, em cenas que hoje fazem parte definitiva de minhas amnésias afetivas, que a ausência da pessoa pela qual estava apaixonado provocava em mim os mais estranhos pensamentos. Hoje penso que essa projeção é a de nossa própria imagem. Como tentar agarrar o próprio reflexo num espelho, como no mito de Narciso. E tem outro problema: a paixão sonha eliminar a solidão, o que é uma impossibilidade. E é bom mesmo que "seja eterno enquanto dure": nossas expectativas em relação à pessoa-objeto de nossa paixão são quase sempre inatingíveis. Pois mesmo que apaixonar-se seja uma forma de "dor elegante", como diria Leminski, implica uma situação de estresse emocional e afetivo que nenhum ser humano pode suportar por longos períodos, sob pena de enlouquecer, e aí não seria mais paixão. Pois a paixão é um pensamento são num mundo insano. Quanto dura o filme da paixão? As personagens mudam, a paixão, não. Para mim, a paixão é como um daqueles paraísos perdidos: Mu, Atlântida, Agartha, Shambala, praia de Dido. Vê, já estou apaixonado e falando coisas sem sentido. "


Rodrigo Garcia Lopes é escritor, poeta, jornalista, tradutor (Sylvia Plath, Rimbaud, Whitman, Laura Riding) e compositor, autor do CD de música e poesia Polivox, e dos livros de poemas Solarium, Visibilia, Polivox, Nômada. É um dos editores da revista Coyote e autor do blog www.estudiorealidade.blogspot.com



Valores...


Evoluímos tanto, crescemos a cada dia mais. O mundo tem ficado cada dia menor pra tantas evoluções! Mas, aonde nós perdemos nisso tudo?! Aonde ficaram alguns valores?! Aonde ficou o amor?! Porque hoje o que me parece e que temos a falta dele. Vivemos na "era da depressão"! Na era do consumismo. Na era do não envolvimento. Na era do "cada um no seu quadrado".
Pode até ser que pra muitos isso seja evolução. Pra mim é a causa de muitas doenças e problemas familiares que vemos nos jornais todos os dias.
Ainda acredito que bons amigos, família, solidariedade; consigo e com os outros; fé, amor, tempo pra admirar um belo pôr-do-sol, tempo pra escutar um amigo as 4 e 30hs da madrugada, plantar uma árvore, amar, rir até a barriga doer, contemplar a lua, um banho de chuva, um momento seu com o que existe de Divino, o sorriso de uma criança, passear de mãos dadas com quem se ama, encontro de amigos (daqueles que  entram pela madrugada), ajudar verdadeiramente alguém...são valores que não tem preço e que fazem esse mundo maravilhoso ainda valer a pena!
Um grande beijo e um excelente final de semana recheado de momentos que não tem preço!


"Nós bebemos demais, gastamos sem critérios.
Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde,
acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV
demais e raramente estamos com Deus.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos
à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a
rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas
não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo,
mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos
menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais
informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos
comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta;
do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e
relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas
chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral
descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das
pílulas 'mágicas'.
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te
permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar
'delete'.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas
não estarão aqui para sempre.
Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo,
pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o)
e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame...
se ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.
Por isso, valorize sua família e as pessoas que estão ao
seu lado, sempre. "
George Carlin.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Simples saudade...


“Simplesmente posso esperar
Aqui por você
Uma eternidade, uma tarde inteira
Simplesmente posso encontrar
Qualquer distração
Ruas da cidade, restos de uma feira
 Eu tomo um atalho lá, só pra te perder
Enquanto olho os aviões
Nada tremeu no ar, não vi nenhum sinal
Simplesmente posso esperar
 Simplesmente posso esquecer
Da guerra ou da paz
Uma eternidade, uma tarde inteira
Calmamente posso contar
As nuvens do céu
Rostos na vidraça, flores dessa praça
 Desço a Consolação só pra coincidir
Leio manchetes por aí
Nada tremeu no ar, não vi nenhum sinal
Mesmo assim posso esperar
 Até deixar um recado na tarde
Uma simples saudade
Que você vai sentir
Quando sentar-se à mesa
Uma simples certeza
Que agora é você quem espera por mim”
Pedro Mariano.

Apesar de estar em uma fase musical bem Frank Sinatra essa música não sai da minha cabeça... vire e mexe ela toca em algum lugar e me faz pensar...
Na delicadeza, na entrega, na saudade imensa de quem pode esperar “uma tarde inteira” mas também pode esperar, “uma eternidade...”, a entrega de quem espera por qualquer coisa que o tire o foco pra que a espera fique menos longa....
A espera de um alguém que encontra forma e cor em tudo que vê, e se distrai até com o caminho das formigas no chão da praça.... tudo pra que o encontro, a hora da chegada venha logo, o mais rápido possível....e o tempo nessas horas é quase cruel...parece saber da nossa agonia e permanece parado, estático!
A incerteza da chegada, o tão agoniante não saber se o outro vem ou não...
A espera de um sinal, uma mensagem do Universo, dos Deuses, do Cosmos, que não chega, mas que mesmo assim, mesmo contra tudo e todos você crê, você espera....
Adoro quando ele fala na “simples saudade” e imagino aquela saudade gostosa, que te leva pra lugares e momentos felizes, que te faz sentir leve... diferente daquela saudade que Neruda fala, que de tão sofrida doí em quem lê, aquela saudade passional, pungente...gritante....essa não. Essa simples saudade é leve, calma, quase uma brisa, nem verão, nem inverno...outono...
Essa simples saudade que ele sabe que a outra pessoa vai sentir. Porque sempre existe a hora da caça e a do caçador e essa simples saudade vai chegar.... e daí quem vai esperar uma tarde inteira ou até uma eternidade será o outro lado dessa história...
E você de que lado está? Ou você está tendo a felicidade de esperar e ser esperado?!
De qualquer forma desejo a você essa “simples saudade” e que ela chegue trazendo uma doce e leve brisa.
Um grande beijo.





quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Mas....


É depois que a gente acorda do sonho e vê que realmente, não adianta, não existem nem príncipes e nem princesas por aí fica fácil entender e aceitar que os seus eu te amos na maioria das vezes virá com um ou muitos “mas”. Mas,(olha ele ai!) apesar de tudo e de todos vale muito a pena!! Aceitar as diferenças, as chatices (que esperamos que sejam toleradas) e seguir em frente, até porque quando a gente faz o exercício da humildade e para pra olhar pro próprio “saquinho”....hummmm....melhor nem falar!!
Fico pensando nos meus “mas”...Ai meu Deus!! (risos)...mas nada que o amor, o bom humor e uma dose de paciência não tolere! Afinal tem coisa mais gostosa que o amor?!
Agora o texto da Martinha que fala disso que estou falando aqui!
Beijo!

“ Eu te amo, mas...


Não há o que não haja no vasto mundo da internet. Geralmente descubro o que está rolando nesse tal planeta Cyber através da mídia convencional. Foi o que aconteceu quando, ao ler a revista Bravo, soube de um site que reúne pequenas frases que, em comum, têm o fato de começar com “Eu te amo, mas...”. É o www.loveyoubut.com, cuja finalidade não faço ideia qual seja, a não ser a de fornecer alguma inspiração a cronistas famintos por qualquer coisa que lhes sirva para preencher um primeiro parágrafo.
Tenho simpatia por tudo o que desmistifica o sagrado, e uma declaração de amor é de natureza sacra, faz parte das coisas aparentemente invioláveis. Sai geração, entra geração, o “eu te amo” segue no topo das paradas. De forma curta e milagrosa, faz desaparecer desavenças, raivas, dúvidas, muxoxos. É o abre-te sésamo da paixão, a concretização do grande desafio: fazer dois seres humanos acreditarem que o amor basta para lhes fazer feliz. Ô, responsabilidade. Então, surge um site espirituoso que nos lembra que todo amor, mesmo os mais sólidos, vem acompanhado do advérbio “mas”. Ou você acreditava que o amariam assim, sem nenhuma ressalva?
Eu te amo, mas você compra todos os presentes de Natal em outubro.
Eu te amo, mas você dá apelidos para si mesmo.
Eu te amo, mas você coloca pontos de exclamação em todas as frases!!!!
Eu te amo, mas você pendurou sua foto da formatura na parede.
Eu te amo, mas você insiste em dizer que O Alquimista mudou a sua vida.
Eu te amo, mas você fala de celebridades como se fossem seus amigos íntimos.
Esses são alguns exemplos divertidos (catados no site) de como o amor da nossa vida pode ser honesto, inteligente e lindo, mas não escapa de ter um ou vários hábitos enervantes.
Inspirador? Sim, mas proponho uma inversão: em vez de criar a sua frase secreta sobre a criatura que divide os lençóis com você (“Eu te amo, mas você dorme com o ar-condicionado na potência máxima”), procure especular o que ele, o amor da sua vida, diria a SEU respeito. De minha parte, vou exercitar minha humildade e imaginar tudo o que eu ouviria depois do “mas”. Daria uma bíblia, e iniciaria certamente com “eu te amo, mas você é maluca, dorme com a janela do quarto fechada com esse calorão”.
E mais. Engasgo com frequência, não sei me atirar de bico na piscina, costumo roer as unhas com pele e tudo, não gosto de comida japonesa, falo mal o inglês, acredito em anjo da guarda e não enxergo um palmo à frente sem óculos. Absolvida? Espero que sim. Enquanto o “mas” fizer vir à tona apenas os meus humaníssimos defeitos, não morro solteira. O importante é que o “mas” continue sendo precedido por um sincero “eu te amo”. Aí topo ar-condicionado na potência máxima e talvez até tire as meias pra dormir.”


Martha Medeiros.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Eu...modelo.

.....e daí quando menos se espera eu estou do outro lado da câmera...sendo a modelo e não a fotógrafa. Não que fosse novidade, afinal meu pai sempre foi um apaixonado pelas lentes de uma câmera e eu uma de suas modelos. Lembro de haver caixas e mais caixas lotadas de fotos minhas....sempre sorrindo!! Claro!! Eu nê?!! Pouco extrovertida!
Mas, desta vez foi diferente!
Tudo começou por causa do blog. Meu professor de fotografia e leitor falou: como assim você não ter uma foto sua com uma de suas paixões (libélula) no blog?!...e assim em uma visita dele eu, abusando da boa vontade dele me coloquei no papel de “estrela”....
….olha pra baixo, vira um pouco o rosto, olha pra mim sem olhar (hein??!!), agora vamos pegar aquela sombra....professor posso dar uma sugestão? (vocês acham que eu não daria pitaco??!!)... agora assim.... agora do outro lado....essas ficaram meio maternidade...agora...esse olhar....esse....não! aquele outro...agora vamos bater uma foto da sua tatoo pra colocar você segurando ela...(como assim??!!)....
Ufa!!! gente modelo pena!!! (risos). Claro que eu fiz por diversão e por pouco tempo, mas vou contar uma coisa pra vocês...eu me diverti um bocado!! O resultado das fotos e da moral foram ainda melhores!! Afinal nada como ter um profissional dessa categoria ali batendo fotos minhas....não uma Aline global, mas uma Aline....como tantas que tem por ai...como tantas que queriam ter esses momentos pra se sentir assim....uma top model! (peguei pesado!!)
Todo mundo deveria se dar ao luxo de ter estes minutos de estrela. Faz um bem pra moral, pra autoestima e além de tudo é muito divertido!....ver que uma pose, uma certa luz, uma dose certa de sombra e uma boa câmera nas mãos certas, vão fazer você se sentir a mulher mais linda do planeta!
Talvez hoje eu entenda melhor e com mais propriedade o que o meu professor e meu pai sempre falam da “luz certa, de uma certa sombra”.... gente é tudo!!! Luz é tudo!!!
Bem.... não vou colocar todas as fotos de uma vez... tem que ter um certo mistério.... (risos) mas vou colocando aos poucos.... até pra vocês terem as minhas diferentes visões, que pra ser sincera.... nem eu sabia que tinha!
Aí vai...espero que vocês gostem como eu gostei!
Um beijo grande!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Uma libélula azul....

Se hoje eu pudesse escolher.... acordaria amanhã uma libélula...
Daquelas azuis (um amigo meu já viu!!)... linda, grande, iluminada...
E acordar bem cedinho no mar... ver o amanhecer na praia...
Ir a lugares que gosto... lugares que queria muito ver novamente...
Parafraseando o poeta “ rodopiar ao som dos bandolins... das flautas doces”...
Fazer um pas de deux com uma borboleta... voar por todos os jardins floridos...
Visitar todos que não vejo a tempos... (será que em um dia daria tempo??!!)... sentir cheiros que estou com saudade....
Sentir o perfume da terra molhada... dar um rasante no mar...
.... e voar... voar... voar..... deve ser uma sensação pra lá de boa!!
Me misturar ao vento... a brisa suave... dançar no ar... hummm... deve ser muito bom...
...e no final do dia ver o anoitecer sentada num banco a beira de um lindo lago azul... (assim como eu!!)...
Portanto, se amanhã você ver uma libélula perto de você... sou eu!!
Vim matar minha saudade...
Quem sabe??!!Não dizem que desejos se realizam??!!
Um beijo de libélula em você.