terça-feira, 26 de outubro de 2010

Momentos...



"Há Momentos
Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre."


Clarice Lispector

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Alcançar um sonho...


"Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes. Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá que se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo. Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo. O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem.
Mas, para obter resultado diferente da maioria, você tem que ser especial. Se fizer igual a todo mundo, obterás os mesmos resultados. Não compare à maioria, pois infelizmente ela não é modelo de sucesso. Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chope com batatas fritas. Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão. Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol à beira da piscina.
A realização de um sonho depende de dedicação. Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica. Mas toda mágica é ilusão. A ilusão não tira ninguém de onde está. Ilusão é combustível de perdedores. "Quem quer fazer alguma coisa, encontra um meio. Quem não quer fazer nada, encontra uma desculpa."
Por Roberto Shinyashiki.

Excelente final de semana pra todos!
Beijo grande!


















quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Meu vaso...


Então ta Ju, vamos lá!
Realmente você tem razão se eu fosse pensar no meu vaso hoje ele não teria nada a ver com aquele de girassóis pensado lá no carnaval. Hoje ele seria mais ou menos assim:
De barro, daqueles feitos artesanalmente, bem grande, fincado no chão, com terra vermelha dentro (aquela boa para plantar).
O que teria dentro?! Um pé de jabuticaba! Pode ser que eu esteja sugestionada por estar montando o meu pequeno “jardim”, mas na hora em que li o seu email e pensei no meu vaso foi o que veio a minha mente... agora a “leitura” fica por conta de quem entende. Ai meu Deus!! (risos)
Pra quem não está entendendo na dica de nada e o seguinte. Na época do carnaval meu namorado fez uma “brinca terapia” com meus amigos e uma delas era imaginar um vaso que seria como você vê ou como você sente o seu companheiro (acho que é mais ou menos isso).
E realmente, alguma coisa deve fazer sentido porque o primeiro vaso que imaginei, que era bem diferente deste não faz sentido pra mim agora. O de agora é como eu relatei aqui.
Prometo que conto pra vocês depois a interpretação do meu vaso.
E o seu vaso, já imaginou?!
Beijo grande!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Estrada...



Arrumar as malas, separar uma seleção de músicas pra levar, ver se as janelas da casa estão bem fechadas, abastecer o carro, checar a água e o óleo do carro e pegar a estrada. Pronta pra terapia!!
“Catarse - Liberação de pensamentos e emoções que estavam reprimidos no inconsciente, seguindo-se alívio emocional.”
Pra mim esse é o sentimento!Adoooro!! A estrada à frente, música tocando e a cabeça “liberando” pensamentos e emoções que foram sentidas e que estão sendo vividas.
Colocar os pensamentos em ordem, as idéias no lugar, sentir os momentos vividos e organizar o coração.
A estrada tem esse poder pra mim. Como um psicólogo que nos ouve e nos dá a direção certa, o melhor rumo a ser seguido. Assim é a estrada pra mim. A sensação que tenho é que todas as emoções “mal resolvidas” esperam por esse momento pra poder se organizar durante a minha “sessão”, como se a estrada fosse acolhendo cada sentimento, cada emoção, cada dúvida, cada ação e reação e colocando cada sentimento, emoção, dúvida, ação e reação em seus devidos lugares. Tem vezes em que o “transe” e tanto que quando vi já cheguei ao destino e nem vi o tempo passar. Acho que por estas e outras que gosto tanto de viajar de carro. Ver a paisagem, curtir o pôr-do-sol, a lua que muitas vezes de tão grande e luminosa serve de guia iluminando o caminho, ver a chuva se aproximando com seus raios e trovões, ver os formatos das nuvens, curtir as formas das diferentes árvores que mudam de região pra região, ver as plantações, passar por “túneis de árvores” que dançam ao balanço do vento, as cidadezinhas com suas particularidades e seu charme, a música que toca e a conversa que podemos colocar em dia se a viagem é com companhia.
Seja como for, sozinha ou acompanhada a estrada sempre me recebe muito bem, como se soubesse que vez ou outra eu preciso dela pra dar liberdade aos meus pensamentos.
Não sei você, mas uma das coisas que gosto na estrada e de colocar uma música alta, abrir os vidros e deixar o vento passar pelo meu rosto, como se pudesse “limpar” e refrescar todo o ambiente. Hum... tudo de bom!
Outra coisa que gostava de fazer quando era criança e viajava de carro pro Sul com meus pais era ir imaginando (quando a cidade tinha um nome estranho) o que “era” a pessoa que nascia lá. Tipo assim: Cidade: Campo Bom; quem nasce lá é: Bom!!! (risos).
E você, gosta dessa “terapia” também?!
Beijo grande!











quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Feliz aniversário...


Ontem você fez 08 aninhos. Nossa, como passou rápido! Em um momento você estava aqui na minha barriga e em outro você está fora dela correndo de um lado pro outro, brincando, cheio de atividades, natação, escola, recital de fim de ano, festinhas, amigos, gostos e manias (algumas inclusive que eu mesma coloquei!!).
E o que mais me impressiona e que você chegou até aqui mesmo com as minhas dúvidas e inseguranças. Dúvidas que eu senti no exato momento em que você entrou comigo dentro de casa. Logo eu que tinha lido mil e uma revistas e livros sobre como cuidar, como fazer, o que fazer, certa de que todas as minhas dúvidas e angustias seriam sempre supridas pelo conhecimento adquirido naquelas páginas lidas. Doce engano! As maiores não estavam em livro nenhum. A grande maioria das minhas dúvidas não tinha receita nenhuma a ser seguida, no máximo tinha alguma experiência de outra mãe pra me servir de guia.
Com ou sem receita, acertando ou errando você está ai com oito anos de idade. Já passamos pela fase da fralda, do dedo na boca, de engatinhar, da sopinha, da primeira escola, da primeira queda, da primeira prova, do primeiro dente permanente e de muitos sustos, mas eu sei que ainda teremos muitas experiências pra viver juntos e sei que em muitas delas vou me sentir aquela mãe de primeira viagem inexperiente e assustada, sei que em muitas delas nenhum livro vai ter um justo e certo conselho pra me dar, sei que ainda vou errar muito, acertar algumas vezes, chorar e rir mais ainda... e sei ainda que em muitas vezes você será meu maior professor. Mas, estaremos juntos nisso! Que bom! Porque eu sei filho que nestas vezes em que eu não tinha a menor idéia do que fazer você também deve ter se sentido aflito. Obrigada pela paciência! Mas, aviso, é bom ter sempre! Vou precisar! (risos)
Meu filho, parabéns por mais esse ano. Parabéns e obrigada. Obrigada por me ensinar tanto... todos os dias, por ser meu maior e melhor aprendizado. Obrigada principalmente pelo amor que você faz crescer a cada dia dentro de mim. Obrigada por ser uma parte boa de mim. Uma parte que eu espero poder “ajudar” a transformar em um grande homem.
Que na verdade eu sempre verei como um “grande” menino.
Amo você! Mais que pode caber.



quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Leite de saquinho...



Hoje comprei leite de saquinho (lembram?) pra fazer coalhada. Cheguei em casa e enquanto o Gustavo lanchava eu fui fazer a tal. Peguei o saquinho na geladeira e na hora que cortei a pontinha e derramei o leite na leiteira, olhei pro lado e vi uma cara assustada com uma pergunta:
– O que isso mamãe?! – (como se aquilo fosse o próprio ET em forma líquida)
– Leite Gu.
- Leite??!! No saquinho??!! Cadê a caixinha?! Agora vai ser deste jeito?!
-Não filho! É porque pra fazer esse tipo de iogurte que vou fazer, com esse é melhor. Mas ele é igual aos outros. Na época que eu era criança, inclusive, não tinha leite de caixinha, e se tinha era muito caro, o normal eram as pessoas comprarem deste aqui.
-Nossa mamãe você é velha mesmo! –
É... não sei se sou velha ou se a tecnologia correu muito ou ambas as coisas! Mas o fato é que não somente o leite, mas muitas outras coisas não fazem, nunca fizeram e nunca farão parte da realidade do meu filho. E tem coisas que nem tem tanto tempo assim. Ou será que tem?! Será que o tempo anda correndo tanto que eu não estou conseguindo acompanhar?
Isso me dá uma certa tristeza. Meu filho talvez não saberá o prazer de uma partida de “bete” ou de ganhar cinco bolinhas de gude das mais bonitas, ou passar o dia enchendo de arreia aqueles carrinhos bem vagabundos de plástico pra depois brincar de corrida na pista feita de areia, escorregar com papelão, pular corda, trocar papel de carta, andar de patins(claro de quatro rodas em dois eixos), tomar banho de chuva e pular em uma poça cheinha de água, brincar de polícia e ladrão de bicicleta, jogar “Banco Imobiliário” até de madrugada, acampar no quarto com barraca feita de colchão, ver sessão da tarde com pipoca de panela e chocolate quente, combinar com a amiga de dormir na casa dela sendo que ela mora no apartamento ao lado, fazer a brincadeira do “copo” e passar a noite morrendo de medo... Nossa que saudade!! Sinto tanto que meu filho vá poder vivenciar esses prazeres. O prazer da brincadeira de rua, da brincadeira feita com brinquedos feitos por si próprio, a meu ver bem mais saudáveis que os "Nintendo" da vida.
Eu sei, eu sei, ele em contra partida terá tecnologias muito mais avançadas que eu possa sequer imaginar. Ele vai poder até quem sabe visitar algum planetinha, ver a cura de algumas doenças, ter mil e um confortos ao toque das mãos ou ao poder de um pensamento. Eu sei! Mas, mesmo assim ainda acho que dá pra unir ambas as coisas e que algumas destas coisas “antigas” como uma bela “pelada” (que pode ser vencida pelo Wii) não tem preço. Mas, cada um na sua época, não?! Ainda bem que eu peguei um pouco das duas e ainda vou poder aproveitar muito da tecnologia sabendo e conhecendo os prazeres de ferver leite de saquinho pra fazer coalhada. Vocês não tem idéia da cara de admiração dele!Não sai da minha mente. (risos).
Ainda bem que pra coisas como beijo na boca, abraço apertado, dançar coladinho, rir com os amigos, cheiro de comida bem feita, uma roda de violão, um pôr-do-sol, lua cheia acompanhada de quem se ama e de uma boa taça de vinho ainda não inventaram substitutos virtuais e como eu acho que não vão dar conta mesmo, eu fico bem tranqüila.
Beijos pra todos!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O vaso...


"Certo dia, num mosteiro zen-budista, com a morte do guardião foi preciso encontrar um substituto. O grande Mestre convocou então todos os discípulos para determinar quem seria o novo sentinela. O Mestre, com muita tranqüilidade, falou:
- "Assumirá o posto o primeiro monge que resolver o problema que vou apresentar."
Então, ele colocou uma mesinha magnífica no centro da enorme sala em que estavam reunidos e, em cima dela, pôs um vaso de porcelana muito raro, com uma rosa amarela de extraordinária beleza a enfeitá-lo e disse apenas:
- "Aqui está o problema!" Todos ficaram olhando a cena. O vaso belíssimo, de valor inestimável, com a maravilhosa flor ao centro. O que representaria? O que fazer? Qual o enigma?
Nesse instante, um dos discípulos sacou a espada, olhou o Mestre, os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e ... ZAPT ... destruiu tudo, com um só golpe. Tão logo o discípulo retornou a seu lugar, o Mestre disse:
- "Você será o novo Guardião do Castelo."
Moral da História: Não importa qual o problema. Nem que seja algo lindíssimo. Se for um problema, precisa ser eliminado. Um problema é um problema. Mesmo que se trate de uma mulher sensacional, um homem maravilhoso ou um grande amor que se acabou. Por mais lindo que seja ou, tenha sido, se não existir mais sentido para ele em sua vida, tem que ser suprimido.
Muitas pessoas carregam a vida inteira o peso de coisas que foram importantes no passado, mas que hoje somente ocupam um espaço inútil em seus corações e mentes. Espaço esse indispensável para recriar a vida. Existe um provérbio oriental que diz: "Para você beber vinho numa taça cheia de chá é necessário primeiro jogar o chá fora, para então, beber o vinho."
Ou seja, para aprender o novo, é essencial desaprender o velho."

Versão adaptada por Roberto Shinyashiki












terça-feira, 5 de outubro de 2010

Minha palavra...

Levando em conta a “brincadeira” que li em um livro (alias quem não leu deveria ler ou ver o filme “Comer, Rezar, Amar” ou fazer os dois). Lá cada pessoa, cada cidade tem uma palavra. Então fiquei pensando na minha, em qual escolheria pra mim.
Harmonia – adoro essa palavra, adoro o significado, adoro o que ela transmite e gosto muito de mim quando consigo estar em harmonia comigo, com os outros e com o Universo. Tudo, tudo mesmo flui de uma maneira mais tranqüila, mais fácil, sem ansiedades, sem pressão, sem pressa.
Aconchegante – essa me remete a um lugar agradável, conhecido, caloroso, amigo, conhecido, confiável. Aquele lugar especial que temos em nossos corações, que temos em mente no momento em que precisamos de colo, de descanso.
Energia – até um objeto que tocamos carrega consigo nossa energia. Tudo no Universo, o próprio Universo é pura energia. Nós somos energia pura. Energia que realiza, que faz acontecer, que movimenta!
Deus – ou luz! Aquilo que mora dentro de nós. Que sente o mundo através de nós. Que nos ajuda a ter equilíbrio. Que fala conosco quando resolvemos nos ouvir. Que é onipresente, onisciente. Que existe em qualquer língua, em qualquer tempo, em qualquer lugar.
Mudança – apesar de ser uma taurina, gosto quando consigo fazer a mudança acontecer dentro de mim. Gosto desta palavra porque é ela que fez os movimentos da minha vida acontecerem. Através da mudança que tanto temo que o melhor acontece pra mim.
Destino – eu acredito! Sei que uma parte sou eu quem faz, sei que o Universo trabalha de uma forma ou de outra pra que os meus pedidos mais sinceros se realizem, mas também acho que existe uma linha pré determinada que me leva a unir as duas coisas – minha vontade e o destino traçado – Minha avó costuma dizer que o “trivial simples” Deus deixa por nossa conta, mas as grandes decisões Ele mesmo organizava. E no meu caso o “destino” foi perfeito!
Fé – crença, convicção. Como diz meu sábio namorado “na verdade ficamos no “achismo”, porque certeza não temos de nada”. Talvez a única certeza que temos e naquilo em que cada um acredita, no que cada um tem como verdade. E são tantas as verdades! Mas, o mais lindo é que basta acreditar de todo coração que acontece!
Paixão – gosto até da pronuncia dessa palavra – PA I XÃO – diga se não é bom de falar?! Lembra apaixonar-se, lembra calor, lembra fogo, lembra suspiros, lembra muito movimento! Faz o movimento! Alias paixão é movimento puro!!
Adoooro – nem precisa dizer que adoooro essa palavra!! (risos) Uso ela algumas vezes por dia, pra enaltecer o que realmente gosto, o que realmente chama a minha atenção.
Sentidos – todos! Sentir, ver, ouvir, provar. Nada como sentir o toque de uma coisa, o cheiro, o sabor, o calor. Nada como ouvir uma música, vibrar com ela, se remeter as pessoas e aos locais que tem a ver com ela. Assim pra mim também é o cheiro. Adooro!!
Fotografar – registrar o momento, eternizar o instante e poder ter ele ali, pra sempre. Poder olhar uma foto e imediatamente poder voltar aquele mágico instante. Não tem preço!
Sintonia – tem coisa melhor que estar sintonizado com quem se ama, com o Universo a sua volta, com Deus, consigo mesmo. Pra mim essa também é uma forma de harmonia.
Pois é tantas palavras que gosto e nem coloquei todas aqui. Amigos, paciência, tempo, música, libélula, leveza, comunicação, escrever, ler, sentir, cuidar, viajar, rotina, presente, passado, beijo, abraçar, pensamento... todas palavras que também gosto e que também penso quando penso em uma palavra pra mim. Todas fazem sentido, todas fazem parte de mim, do que sou, de como vivo e sinto o mundo ao meu redor e dentro de mim. Mas, a palavra que não me sai da cabeça desde que comecei a pensar nisso é... amor.
Talvez seja porque quando me movimento da melhor forma e porque estou amando. Talvez seja porque acordo querendo amar mais e melhor a cada dia, não somente a mim, mais todos e tudo ao meu redor. Talvez seja porque pra mim o amor transforma, liberta, cura, muda, cria, realiza, harmoniza, equilibra, move montanhas, energiza, faz! “O amor é o que o amor faz” e o amor só se movimenta pro bem. Só faz coisas boas. Sempre que se faz algo com amor o movimento é harmonioso, belo, leve. Pode até ser que eu não seja "puro amor" como disse uma grande amiga minha, mas é o que peço todos os dias em minhas orações.
É acho que a minha palavra é AMOR!
E a sua?
Grande beijo!!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Fechar a boca e abrir os braços...



"A importância de fechar a boca e abrir os braços.


Uma amiga ligou com notícias perturbadoras: a filha solteira estava grávida.
Relatou a cena terrível ocorrida no momento em que a filha finalmente contou a ela e ao marido sobre a gravidez.
Houve acusações e recriminações, variações sobre o tema "Como pôde fazer isso conosco?" Meu coração doeu por todos: pelos pais que se sentiam traídos e pela filha que se envolveu numa situação complicada como aquela.
Será que eu poderia ajudar, servir de ponte entre as duas partes?
Fiquei tão arrasada com a situação que fiz o que faço – com alguma frequência – quando não consigo pensar com clareza: liguei para minha mãe. Ela me lembrou de algo que sempre a ouvi dizer. Imediatamente, escrevi um bilhete para minha amiga, compartilhando o conselho de minha mãe:
"Quando uma criança está em apuros, feche a boca e abra os braços."
Tentei seguir o mesmo conselho na criação de meus filhos. Tendo tido cinco em seis anos, é claro que nem sempre conseguia. Tenho uma boca enorme e uma paciência minúscula.
Lembro-me de quando Kim, a mais velha, estava com quatro anos e derrubou o abajur de seu quarto.
Depois de me certificar de que não estava machucada, me lancei numa invectiva sobre aquele abajur ser uma antiguidade, sobre estar em nossa família há três gerações, sobre ela precisar ter mais cuidado e como foi que aquilo tinha acontecido – e só então percebi o pavor estampado em seu rosto. Os olhos estavam arregalados, o lábio tremia.
Então me lembrei das palavras de minha mãe. Parei no meio da frase e abri os braços.
Kim correu para eles dizendo: – Desculpa... Desculpa – repetia, entre soluços. Nos sentamos em sua cama, abraçadas, nos embalando. Eu me sentia péssima por tê-la assustado e por fazê-la crer, até mesmo por um segundo, que aquele abajur era mais valioso para mim do que ela.
– Eu também sinto muito, Kim – disse quando ela se acalmou o bastante para conseguir me ouvir. Gente é mais importante do que abajures.
Ainda bem que você não se cortou. Felizmente, ela me perdoou.
O incidente do abajur não deixou marcas perenes. Mas o episódio me ensinou que é melhor segurar a língua do que tentar voltar atrás após um momento de fúria, medo, desapontamento ou frustração.
Quando meus filhos eram adolescentes – todos os cinco ao mesmo tempo – me deram inúmeros outros motivos para colocar a sabedoria de minha mãe em prática: problemas com amigos, o desejo de ser popular, não ter par para ir ao baile da escola, multas de trânsito, experimentos de ciência malsucedidos e ficar em recuperação.
Confesso, sem pudores, que seguir o conselho de minha mãe não era a primeira coisa que me passava pela mente quando um professor ou diretor telefonava da escola. Depois de ir buscar o infrator da vez, a conversa do carro era, por vezes, ruidosa e unilateral.
Entretanto, nas ocasiões em que me lembrava da técnica de mamãe, eu não precisava voltar atrás no meu mordaz sarcasmo, me desculpar por suposições errôneas ou suspender castigos muito pouco razoáveis.
É impressionante como a gente acaba sabendo muito mais da história e da motivação atrás dela, quando está abraçando uma criança, mesmo uma criança num corpo adulto.
Quando eu segurava a língua, acabava ouvindo meus filhos falarem de seus medos, de sua raiva, de culpas e arrependimentos. Não ficavam na defensiva porque eu não os estava acusando de coisa alguma. Podiam admitir que estavam errados sabendo que eram amados, contudo. Dava para trabalharmos com "o que você acha que devemos fazer agora", em vez de ficarmos presos a "como foi que a gente veio parar aqui?"
Meus filhos hoje estão crescidos, a maioria já constituiu a própria família.
Um deles veio me ver há alguns meses e disse "Mãe, cometi uma idiotice..."
Depois de um abraço, nos sentamos à mesa da cozinha.
Escutei e me limitei a assentir com a cabeça durante quase uma hora enquanto aquela criança maravilhosa passava o seu problema por uma peneira.
Quando nos levantamos, recebi um abraço de urso que quase esmagou os meus pulmões.
– Obrigado, mãe. Sabia que você me ajudaria a resolver isto.
É incrível como pareço inteligente quando fecho a boca e abro os braços. "


Diane C. Perrone.
Histórias para aquecer o coração das mães.



sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Mais uma sobre o amor...


Os anos passam, as experiências se somam e cada vez mais nos damos conta de quanto o tema é ao mesmo tempo simples, vasto e complexo.
Estou me referindo ao amor, esse que sentimos desde sempre, pela vida afora. Não o amor que se tem por um filho (pra lá de poderoso) mas esse que une duas pessoas. Esse que mexe com os sentidos. Esse que parece que quanto mais damos, mais sentimos, mais e mais somos capazes de sentir, e menos somos capazes de entender... esse poderoso sentimento de quatro letras.
Hoje loquei dois filmes românticos. Ambos falavam sobre um grande amor. O primeiro amor. Aquele que pra alguns foi arrebatador e eterno. Pra outros uma vaga lembrança ou uma velha ferida ainda não curada. Pra outros ainda, uma gostosa experiência que até hoje trás consigo boas lembranças e suspiros.
Todos vivemos. Todos passamos por essa parte da “escola da vida” e alguns, mais sábios que outros conseguiram aprender a lição, tirar boas notas e usar com sabedoria o aprendido. Mas o que é sábio quando se trata de amor?! O que é certo ou errado?! Se você pensou em harmonia, eu também pensei, mas quando saber se está na justa medida?! Se é que se tem!
Dizem que o amor é calmo e que a paixão é quente, louca, quase insana. Acredito que seja quase isso, apesar de achar muita pretensão dar um conceito pra sentimentos tão poderosos e repletos de sensações. Se um ser humano já é algo complexo, imagina dois dividindo uma vida, dividindo sentimentos, cumplicidades, experiências e vivencias?! Complicado dizer aonde entra em cena numa vida a dois o amor e a paixão.
Bem, seja como for isso aqui na verdade são puros devaneios de alguém sem sono que acabou de ver dois filmes de amor e que se sente engrandecida por ser o que uma grande amiga falou uma vez “você é puro amor”. Gosto disso. Gosto de aumentar a cada dia que passa o meu potencial de amor. De amar tanto e receber tanto amor em troca. Se tem uma lição que aprendi nestes “poucos” anos de vida é que se quero ser amada, primeiramente preciso dar o meu amor, ao Universo e a todos que estão ao meu redor. Um amor incondicional, sem esperar que ele retorne, apesar de ele retornar! Eu garanto!!
Não sei como é o amor, não tenho nenhuma definição certeira, nem registrada em cartório, mas uma coisa eu garanto: ele nos faz sentir plenos, inteiros, em plena harmonia com este vasto Universo ao nosso redor.
É assim que me sinto hoje. É isso o que o amor faz comigo e é como li uma vez “o amor é o que o amor faz”. E pra mim ele faz um bem imensurável.
Boa noite a todos.
Beijo grande!