terça-feira, 31 de maio de 2011

Minha visita...

Ando assim: envolvida com meu momento pós-mapa-tomando-consciência, ajudando no que posso umas amigas, tentando aprender a falar o mínimo de italiano, organizando lugares legais pra se conhecer na Itália – minha primeira viagem com meu amor pra fora e minha primeira pra fora da terrinha -, estudando pras últimas provas do semestre, voltando a malhar, aprendendo a ter jogo de cintura com algumas coisas, aprendendo a lidar com bom-humor com o mau-humor do meu filho de 8 anos, tentando não sufocar meu namorado com o que eu tenho que aprender, tentando ver tudo com os olhos de quem precisa daquele momento e vendo o aprendizado da experiência... ufa!! Entenderam?! Preocupe não, eu também ando “mais perdida que cega em tiroteio” em alguns momentos.
Digamos que o momento é bom, ótimo eu diria, mas que junto com toda a consciência que se toma de algumas coisas vem junto outras coisas pra “testar” o meu aprendizado. Do tipo: não basta se sair bem, tem que tirar dez!
O engraçado é que em alguns momentos eu tenho vontade de me esconder em algum cantinho e respirar beem fundo e pedir ajuda. Pedir uma “colinha”, um colo. A sensação do momento é de às vezes é difícil ser “adulto”, como se até pouco tempo eu tivesse sido criança e agora com mais “interação” com o mundo a minha volta o olhar não pudesse mais ser infantil. Fui clara? Deu pra entender? Desculpe-me se não, mas nem pra mim é muito claro tudo isso. A única coisa clara no momento é que a D. Vida não manda recado, não “roda toco”, ela te coloca no exato lugar, na experiência necessária pro que se tem pra aprender. A gente tem duas alternativas: se fazer de bobo e não dar bola e daqui a pouco viver com outro contexto ou com o mesmo, a experiência. Ou fazer como a coruja que hoje veio me fazer uma visita, olhar em volta, pensar, sentir com sabedoria e “voar” em direção aquilo que te a vida te propôs. Lidando com delicadeza, suavidade e sabedoria.
Sei que aquela coruja que hoje me deu a honra de sua visita e que chegou pertinho... veio me dar um recado, um recado dado com os olhos, sem palavras, somente com o olhar. Um recado muito importante: sabedoria. Agir com sabedoria. Aquela que faz pensar e sentir antes de agir. Sabedoria pra ver beleza na dor e que transforma “dor” em consciência doce, sem amargura, sem remorsos, com gratidão pelo aprendizado.
Obrigada Universo por interagir e fazer com que eu me sinta “cuidada”.
Grande beijo.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Uma obra...

"A coisa mais difícil que existe no mundo é acabar uma obra. No começo é aquele entusiasmo, aquela alegria. O dia passa rápido e, na hora de dormir, só se deseja uma coisa: que o amanhã seja ainda melhor do que hoje, cheio de novidades e de descobertas. De que estávamos falando, de um casamento ou de uma obra? Não importa, é quase a mesma coisa – com todo o respeito. A primeira parede derrubada é um sonho, de tão bom. Sai o sofá, sai a mesa e, no dia em que sai a cama, é como uma lavagem cerebral. Ah, daqui pra frente, tudo vai ser diferente – com a ajuda de Deus. Chega a hora de escolher os revestimentos. O banheiro vai ser de que cor? Uma jacuzzi ou uma banheira normal? A sala vai ter que combinar com seu atual estado de espírito, é claro. Em tons dramáticos ou do tipo clean? Cheia de objetos ou totalmente despojada?
Já sabendo que é sujeita a mudanças, é bom não jogar nada fora. Mande embalar e ponha no sótão do sítio de alguma amiga, porque já sabe: no próximo ano pode querer mudar tudo de novo – e essa é a graça. Os meses passam e um dia você acorda cansada. Aquele cheiro de poeira já não é mais tão delicioso, e ter que passar por cima do entulho para chegar à cozinha... Bem, existem maneiras mais agradáveis de viver. Mas vai ter que ir até o fim, pois obra é uma das poucas coisas no mundo que não se pode abandonar; o dinheiro está no fim, só que precisa continuar. Raspa a poupança – é para isso que ela existe – e tudo bem. Só que a paciência vai acabando, a casa não fica pronta e tem que tomar 500 decisões por dia. “A senhora vai querer a tomada de telefone da sala em que lugar?” Difícil saber se ainda nem decidiu onde vai colocar o sofá. É de matar, e o eletricista está em pé na sua frente esperando a resposta. Resolve; provavelmente mal, mas resolve, e as coisas vão andando. Até que o chefão da obra comunica que está tudo pronto. Aí, então, começa a segunda etapa. O chão de mármore, que havia sido polido por um alto especialista, está imundo e arranhado. Suas lindas plantas estão respingadas de tinta. O cinto preto de St. Laurent, que custou 500 euros, onde está? E a pulseira do Marrocos? Só faltou procurar no freezer.
O controle remoto sumiu, aquele anel que deixou dentro do cinzeiro desapareceu, o telefone sem fio está sem a base. Olha e vê os preciosos CDs dentro de um saco de lixo de plástico azul; já iam saindo com o último entulho, ai, meu Deus. Ao abrir os armários, que deixou trancados, vê os cabides, que são pretos, cobertos de poeira, daquela bem grossa; imagine os vestidos. Mas, quando estiver tudo no lugar, o vinho na geladeira, as flores no vaso e os amigos dizendo que ficou lindo, você vai estar tão feliz que vai esquecer do drama que é uma obra – e sentir que valeu a pena. Não se espante se, daqui a dois anos, abrindo uma revista de decoração, der vontade de começar tudo de novo. Seja corajosa e vá em frente, pois são as mudanças que fazem com que a vida seja sempre surpreendente."

Danuza Leão.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Mais uma de amor...

"AMAR É PUNK


Eu já passei da idade de ter um tipo físico de homem ideal para eu me relacionar. Antes, só se fosse estranho (bem estranho). Tivesse um figurino perturbado. Gostasse de rock mais que tudo. Tivesse no mínimo um piercing (e uma tatuagem gigante). Soubesse tocar algum instrumento. E usasse All Star.
Uma coisa meio Dave Grohl.
Hoje em dia eu continuo insistindo no quesito All Star e rock´n roll, mas confesso que muita coisa mudou. É, pessoal, não tem jeito. Relacionamento a gente constrói. Dia após dia. Dosando paciência, silêncios e longas conversas. Engraçado que quando a gente pára de acreditar em “amor da vida”, um amor pra vida da gente aparece. Sem o glamour da alma gêmea. Sem as promessas de ser pra sempre. Sem borboletas no estômago. Sem noites de insônia. É uma coisa simples do tipo: você conhece o cara. Começa, aos poucos, a admirá-lo. A achá-lo FODA. E, quando vê, você tá fazendo coraçãozinho com a mão igual uma pangaré. (E escrevendo textos no blog para que ele entenda uma coisa: dessa vez, meu caro, é DIFERENTE).
Adeus expectativas irreais, adeus sonhos de adolescente. Ele vai esquecer todo mês o aniversário de namoro, mas vai se lembrar sempre que você gosta do seu pão-de-sal bem branco (e com muito queijo). Ele não vai fazer declarações românticas e jantares à luz de vela, mas vai saber que você está de TPM no primeiro “Oi”, te perdoando docemente de qualquer frase dita com mais rispidez.
Ah, gente, sei lá. Descobri que gosto mesmo é do tal amor. DA PAIXÃO, NÃO. Depois de anos escrevendo sobre querer alguém que me tire o chão, que me roube o ar, venho humildemente me retificar. EU QUERO ALGUÉM QUE DIVIDA O CHÃO COMIGO. QUERO ALGUÉM QUE ME TRAGA FÔLEGO. Entenderam? Quero dormir abraçada sem susto. Quero acordar e ver que (aconteça o que acontecer), tudo vai estar em seu lugar. Sem ansiedades. Sem montanhas-russas.
Antes eu achava que, se não tivesse paixão, eu iria parar de escrever, minha inspiração iria acabar e meus futuros livros iriam pra seção B da auto-ajuda, com um monte de margaridinhas na capa. Mas, CARAMBA! Descobri que não é nada disso. Não existe nada mais contestador do que amar uma pessoa só. Amar é ser rebelde. É atravessar o escuro. É, no meu caso, mudar o conceito de tudo o que já pensei que pudesse ser amor. Não, antes era paixão. Antes era imaturidade. Antes era uma procura por mim mesma que não tinha acontecido.
Sei que já falei muito sobre amor, acho que é o grande tema da vida da gente. Mas amor não é só poesia e refrões. Amor é RECONSTRUÇÃO. É ritmo. Pausas. Desafinos. E desafios.
Demorei anos pra concordar com meu querido (e sempre citado) Cazuza: “eu quero um amor tranqüilo, com sabor de fruta mordida”. Antes, ao ouvir essa música, eu sempre pensava (e não dizia): porra, que tédio!
Ah, Cazuza! Ele sempre soube. Paixão é para os fracos. Mas amar - ah, o amor! - AMAR É PUNK. "

Texto de Fernanda Mello.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Pudim...



"Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir Pudim de
sobremesa,contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar
na minha frente um pedacinho minúsculo do meu pudim preferido.
Um só.
Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa.
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um
pudim bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas
vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou
moderação.
O PUDIM é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.
A vida anda cheia de meias porções,
de prazeres meia-boca,
de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.
Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.
Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil
(a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').
Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os
recursos do planeta.
Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo,mas tem medo de fazer papel ridículo.
Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD,esparramada no sofá, mas se
obriga a ir malhar.
E por aí vai.
Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em
passar na vida sem pegar recuperação...
Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e
existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando
melancolicamente sem tesão...
Às vezes dá vontade de fazer tudo 'errado'.
Deixar de lado a régua,o compasso,a bússola,a balança e os 10 mandamentos.
Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem
e o que pensam a nosso respeito.Recusar prazeres incompletos e meias
porções.
Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou e disse uma
frase mais ou menos assim:
'Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora'...
Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos
(devemos?) desejar vários pedaços de pudim, bombons de muitos sabores,
vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo,o coração saciado.
Um dia a gente cria juízo.
Um dia.
Não tem que ser agora.
Por isso, garçom, por favor, me traga: um pudim inteiro um sofá pra eu
ver 10 episódios do 'Law and Order', uma caixa de trufas bem macias e
o Richard Gere, nu, embrulhado pra presente.OK?
Não necessariamente nessa ordem.
Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago ."
 
Martha Medeiros.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Luz....





QUANTO MAIS FORTE A LUZ, MAIOR A SOMBRA
Não há mais maldade, o que há é mais luz, e é sobre isso que falo agora.
Imagine que você tem um quarto, ou uma despensa, onde guarda suas coisas, iluminado por uma lâmpada de 40W. Se trocar para uma lâmpada de 100W, verá desordem e um tipo de sujeira que você nem imaginava que havia no local.
A sociedade está mais iluminada. Isto é o que está acontecendo. E isto faz com que muitas pessoas que leem estas afirmações as considerem loucura.
Percebeu que hoje em dia as mentiras e ilusões são percebidas cada vez mais rapidamente? Bom, também está mais rápido alcançar o entendimento de Deus e compreender a forma como a vida se organiza.
A nova vibração do planeta tem tornado as pessoas nervosas, depressivas e doentes. Isto porque, para poder receber mais luz, as pessoas precisam mudar física e mentalmente. Devem organizar seus quartos de despejo, porque sua consciência cada dia receberá mais luz.
E por mais que desejem evitar, precisarão arregaçar as mangas e começar a limpeza, ou terão que viver no meio da sujeira.
Esta mudança provoca dores físicas nos ossos, que os médicos não conseguem resolver, já que não veem uma doença que possa ser diagnosticada. Dirão que é causado pelo estresse. Porém isto não é real. São apenas emoções negativas acumuladas, medos e angústias, todo o pó e sujeira de anos que agora está sendo visto para ser limpo.
Algumas noites as pessoas acordarão e não conseguirão dormir por algum tempo. Não se preocupem. Leiam um livro, meditem, assistam TV. Não imaginem que algo errado ocorre. Você apenas está assimilando a nova vibração planetária. No dia seguinte seu sono ficará normal, e não sentirá falta de dormir.
Se não entender este processo, pode ser que as dores se tornem mais intensas e você acabe com um diagnóstico de fibromialgia, um nome que a medicina deu para o tipo de dores que não tem causa visível. Para isto não existe tratamento específico – apenas antidepressivos, que farão com que você perca a oportunidade de mudar sua vida.
Uma vez mais, cada um de nós precisa escolher que tipo de realidade deseja experimentar, porém sabendo que desta vez os dramas serão sentidos com mais intensidade; assim como o amor. Quando aumentamos a intensidade da luz, também aumentamos a intensidade da escuridão, o que explica o aumento de violência irracional nos últimos anos.
Estamos vivendo a melhor época da humanidade desde todos os tempos. Seremos testemunhas e agentes da maior transformação de consciência jamais imaginada.
Informe-se, desperte sua vontade de conhecer estas questões. A ciência sabe que algo está acontecendo, você sabe que algo está acontecendo. Seja um participante ativo. Que estes acontecimentos não o deixem assustado, por não saber do que se trata.
SATYA SAI BABA





domingo, 8 de maio de 2011

Feliz dia das Mães....


Esse ano fiquei pensando no que escrever pra homenagear tantas mães, tias, vovós, futuras mamães, madrinhas, professoras, médicas, irmãs, madastras... que conheço e que tanto admiro. E não é que acabei achando uma música, ou melhor uma versão de uma música que ficou show de bola - uma versão do nosso Roberto Carlos cantada pelo Wagner Moura e sua banda.
Portanto pra todas vocês mães, pras que de alguma forma fazem o papel, pras que vão ser... a minha singela homenagem.
Um beijo carinhoso em todas e uma braço beeem apertado!
Aline.


http://www.youtube.com/watch?v=bVWphLBK1Qs

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Presentes de maio...



Hoje pela manhã fui levar o Gu pra escola onde ele começou a fazer aula de reforço e aproveitei pra visitar uma amiga que dá aula lá também e acabei ganhando um presente ao conhecer um pequeno garotinho aluno dela. Presente porque ele é a alegria e o entusiasmo em forma de gente, o brilho em forma de menino. Um menino de cinco anos, deficiente físico – ele não tem o movimento das pernas – que se movimenta de um lado pro outro se arrastando no chão, que ao ser perguntado por mim se gostava de estudar, não somente os olhinhos, mas o rosto inteiro se iluminou pra responder – eu adoro! Eu amo essa escola!
E claro que ele é só um menino de cinco anos que ainda não enfrentou os problemas lá de fora, que ainda não lidou com todas as dificuldades que a falta de alguns movimentos vai lhe trazer, mas mesmo assim, até agora o que pra muitos seria visto como um grande problema, pra ele não é problema algum! Acredito que seus pais, sua família, como até a própria escola tem um papel muito importante nisso, mas o fato é que encontrar com aquele par de olhos brilhantes me fez um bem imenso. E imagino que não só pra mim, mas que ele deve ser um presente diário pra todos que topam com aquele brilho encantador.
Falando em presentes, ontem fui buscar o Gu na escola e além da mochila ele carregava uma sacola que segundo ele continha brinquedos que ele trazia da casa do pai (as terças ele dorme com o pai).
Chegando em casa vi uma movimentação dele de um lado pro outro e um aviso – Mama vamos brincar de busca ao tesouro?! Você tem dois tesouros pra achar e eu vou te dando as dicas de tá frio, tá quente, ok?! – Lá fui eu em busca dos dois tesouros que por sinal estavam muito bem escondidos se tratando de um apartamento pequeno como este. Achados os tesouros – uma linda blusa, um creme para o corpo e um shampoo - com seus devidos cartões feitos às pressas e as escondidas pra eu não ver, recebi outro presente. A carinha de felicidade do meu pequeno! Vocês não tem ideia da felicidade dele em ver que eu tinha gostado dos presentes. Tudo de bom! Realmente ter filhos dá muito trabalho, mas essas carinhas, essas surpresas fazem tudo mais valer a pena.
Enfim por ontem senti que o “inferno astral” já está dando lugar à boa energia que o mês de maio trás pra mim.
Um grande beijo e um excelente final de semana.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Perdendo tempo...

Tem algumas coisas na vida que fazem com que nos sintamos completamente idiotas – pelo menos eu me senti assim hoje. Deixa eu me explicar.
Tenho uma professora na faculdade que pede dois trabalhos por semestre, até ai tudo bem a não ser o fato do trabalho ser pura cópia de algum livro e ter que ser manuscrito.
Manuscrito porque segundo ela digitado todos “colam e copiam” e manuscrito não. Sim, mas acontece que ela não quer um resumo seu, uma resenha do livro com a sua opinião e sim a cópia! Sim a cópia fiel do livro que você escolher – isso você pode fazer – agora me diga que valor tem isso?! Não sei vocês, mas eu se estou copiando eu faço tranquilamente umas três outras coisas junto e não aprendo nadica de nada. Ao contrário da resenha em que você precisa ler e entender pra poder resumir o assunto.
Pois é, hoje perdi – porque pra mim foi pura perda de tempo – umas quatro horas copiando um livro. Deu-me vontade de no meio do trabalho escrever alguma coisa diferente pra ver se ela ao menos lê aquele troço, mas não tive coragem. E pra falar bem a verdade e daí se o cara copia e cola?! O problema na verdade é da pessoa. E a ela mesma que ela vai enganar. A pessoa quando quer faz e se não quer não tem jeito de forçar.
Bem, na verdade eu não tive muita escolha mesmo a não ser copiar e vir aqui deixar o meu desabafo. Obrigada.
Beijo grande pra todos!





terça-feira, 3 de maio de 2011

Minha caminhada...




O que não dá mais?! O que não dá mais pra mim?!
Essa foi à pergunta do começo ao fim do meu mapa astral feito pelo tato Neves que comecei a escutar na semana passada e somente terminei hoje. Esse foi o questionamento que segundo o Tato fará a grande diferença na minha vida daqui pra frente.
Livrar-me de escolhas que me foram impostas e eu prontamente aderi e que me distanciaram do meu eu verdadeiro, da minha real essência.
Segundo ele tudo vai se organizar na hora em que eu definir o que eu amo e o que eu quero. Fácil, não?! Pra mim que sempre olhei pro bem estar geral pra definir as minhas escolhas, não! Muito difícil! Muito, muito mesmo!
Outro ponto difícil pra mim – pensar – pensamento - eu penso, logo, me faço mal - Pensar = ruim pra mim. Sempre! Pode isso?!! Pode sim! Eu realmente consigo ter péssimos pensamentos sobre a minha pessoa, consigo me detonar em questão de segundos, consigo tornar-se minha maior inimiga. E como acabar com isso?! Arrumando truques pra não pensar, porque pensando sou pior que péssima! Pensando duvido de mim, das minhas virtudes colocando mascaras pra me auto punir e me auto desprezar. Forte não?! E é exatamente o que faço comigo mesma. E é claro que fazendo isso não dá pra entrar em harmonia e fluir dando o melhor de mim.
Tirando essas “pequenas” coisas e mais algumas tudo irá bem. Tudo irá de encontro com a harmonia interior. Tudo irá de encontro comigo.
Quanta coisa se tem pra aprender nessa escola chamada vida, quantas mascaras temos que tirar, quantas escolhas temos que fazer e por quantas vezes temos que lutar... uma luta que não é com ninguém de fora mas com nossos medos, dúvidas, inseguranças e dificuldades. Uma luta árdua! Uma luta em que somente se vence com a honestidade, honestidade não com os outros, mas conosco mesmos. Aquela honestidade de “não roubar o doce da geladeira de madrugada quando se está de dieta porque ninguém está olhando”, aquela honestidade de ser legal consigo mesmo quando se está sozinho, aquela honestidade de querer mudar não pra constar, nem pra se adequar a algum padrão imposto, mas mudar pra si mesmo e quando ninguém mais está olhando. Ser honesto com você mesmo. Talvez a honestidade mais difícil.
Eu já comecei minha caminhada e espero chegar ao final de uma estrada colorida, florida e iluminada. A estrada que me leva de encontro ao meu eu interior.
Beijo grande!





segunda-feira, 2 de maio de 2011

Eu... momento trapo...


Não sei se é o danado do inferno astral, a idade, os céus ou essas crises que temos volta e meia, mas o fato é que se eu pudesse sumiria de mim mesma por uns dias. Sabe, quando o cansaço é de tudo? De mim, da minha rotina, dos meus problemas, da minha vida financeira, das minhas cansativas dores de cabeça, da faculdade, mas muito mais de mim mesma. Sei que vai passar, tudo passa e as crises e as “canseiras” sempre existem, vez ou outra elas aparecem como quem não quer nada e fazem com que a gente se sinta assim, parecida com um monte de roupa amassada e velha.
Daí a gente faz o que?! Espera passar da melhor forma possível sem atingir ninguém mais além de nos mesmos, certo?! Que nada!! Meu namorado e meu filho são os primeiros a sentir as primeiras “flechadas” do meu “humor” que não deve andar lá estas maravilhas. Meu filho então! Coitado!! Não basta ser, nê?! Tem que participar, tanto sendo filho, como sendo mãe.
E assim entre uma ida pra Brasília e outra eu aproveito meu momento terapia-dirigindo e... choro, penso, sinto e tento me sentir renovada.
Eu sei! Esse texto de hoje não teve nada com nada, nada fez sentido, nem mesmo parece um texto e sim uma redação de “como foram as suas férias”, mas ele está exatamente como eu: sem sentido nenhum, sem nenhum nexo, cansado e pobre.
Hoje já é dia 2, o que quer dizer que faltam poucos dias pro meu inferno astral acabar. Mas... e se não for isso??!!
Não, não vamos pensar no pior!! Deve ser!! Deve ser!