sexta-feira, 25 de março de 2011

Muitas moedinhas...




Hoje saímos de casa eu, Gu e seu cofrinho. Um cofrinho em que o Gu juntava (com as reclamações pitorescas) todas as moedas e notas que ele ganhou durante alguns meses, e que pelas contas dele teria 52,30 reais. O destino era o shopping, mas precisamente a loja de brinquedo.
Saí de casa com muito medo da reação da vendedora da loja. Tive receio na verdade dela ter preguiça de tantas moedinhas (uma lata de leite “ninho” cheia) e acabar por desestimular o meu feito de fazer com que o Gustavo desse valor aquele momento em que ele estava tendo o retorno do esforço de guardar o dinheiro. E o meu receio ainda vinha acompanhado do medo do Gustavo da “moça da loja” não aceitar as moedas dele. Afinal eu tinha ouvido por alguns meses que “juntar moedinhas não valia a pena”.
Pois bem, me senti ajudada pelo Universo mais uma vez ao entrar na loja.
Fui recebida pela conhecida frase:
Posso ajudar?
Pode sim! Esse menino aqui veio comprar um brinquedo com o dinheiro do seu cofrinho.
Olha!! Que bom!! Nós adoramos cofrinhos!!
Não te falei Gu, as lojas adoram moedinhas! É dinheiro do mesmo jeito que as notas! E o sorriso dele se abriu! – Ufa!! Pensei eu -
Vamos nos juntar pra contar? - perguntei me dirigindo a ele e a vendedora –
Vamos sim! – a moça da loja respondeu com todo entusiasmo –
E lá fomos nós separar as moedas e contá-las sob o olhar atento e ansioso do dono da latinha.
... 35,00... 38,00... 43,00... é Gu acho que você se enganou, aqui só tem 43,00 reais filho.
Mas, eu contei mama!
Tudo bem filho, mas como são muitas moedas você pode ter se enganado. Vamos fazer assim, eu vou te ajudar com 10,oo reais, você compra o que você quer, que custa 45,00 reais e já guarda na latinha o resto pro próximo “Pinguim”.
Nem preciso falar que o rostinho daquele galeguinho se iluminou!
Mama, você tem razão, comprar um brinquedo com o dinheiro que a gente próprio juntou é bem melhor!
E com essa frase eu me toquei que o presente daquele cofrinho era pra mim, afinal eu tinha feito com que ele sentisse o porque daquilo tudo.
Valeu o esforço, dele e o meu!
Beijo grande!

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