domingo, 31 de janeiro de 2010

Acompanhada ou sozinha?



Este final de semana foi, está sendo, delicioso e cheio de presentes inesperados e novos amigos.
Devo andar meio na fase do receber, porque olha o que ganhei de presentes!! Todos extremamente significativos e adoráveis! Ganhei inclusive a companhia deliciosa do meu professor de fotografia que veio de Brasília pra me dar aulas de fotografia, de vida e de auto estima!! A grande maioria dos presentes foi dele e um dos que mais gostei foi uma sessão de fotos minha!! Que logo, logo colocarei aqui pra vocês curtirem comigo! Olha gente ficou incrível! Amei!! O engraçado é que apesar de amar fotos nunca tinha tido fotos deste nível minhas. Foi tudo de bom! Me senti a própria estrela! (menas!! risos).
O final de semana ainda foi recheado com novas amizades, coisa essa que adoro!! Alías, amigos, agora terei um juiz lendo minas “baboseiras”. Ai que vergonha!!! (risos).
Bem... só me resta agradecer a D. Vida que resolveu me presentear com tantos “presentes” em apenas 2 dias. Muito obrigada!!
Hoje o texto da Marthinha fala de estar sozinho e acompanhado. Engraçado que isso é uma coisa que tenho falado muito ultimamente.
Adorroo estar acompanhada dos meus amigos, da minha família, mas sabe, sou uma pessoa que sei me curtir. Adoooro tirar um dia pra mim. Escutar música bem alta, cozinhar, ler um bom livro, ver um filme, ou vários! Escrever!! Enfim... concordo com ela quando diz que existem certas coisas que é perfeito fazer com “aquela” pessoa em especial, mas olha, eu também me curto um montão! Alias, preciso dos meus momentos!! Eles são essenciais pra mim. Acho inclusive que é nestes momentos em que me percebo, me sinto e sinto o mundo ao meu redor de uma forma mais completa e mais sentida. 
Acho importante as vezes o "estar só". Até porque se pararmos pra pensar somos sozinhos! Nascemos e morremos sozinhos. Os nossos pensamentos, sentimentos, percepções são somente nossos. Os nossos percalços temos que passar sozinhos. Nada como ter alguém ao lado pra te acompanhar, mas seus sofrimentos e alegrias, não tem jeito, são unicamente seus. Dá pra dividir, mas pedir pra alguém passar por você; não tem jeito!!
Fiquei pensando no que ela perguntou: “seus melhores momentos você passou sozinha ou acompanhada?” Acho que os dois! Tive momentos maravilhosos acompanhada. Momentos de pura poesia e de pura loucura. Momentos marcantes que guardo em lugar muito especial no meu coração e na minha vida. Momentos que fazem de mim o que sou hoje é que dão um significado ainda maior a minha vida. Mas, os que tive sozinha, mesmo em casa, lendo ou simplesmente escutando uma música também foram muito importantes. Em muitos deles, inclusive, foi aonde tive tantas ídeias, sensações e percepções. Mas, eu concordo com ela; acompanhada até os piores momentos parecem bons. Dividir a vida é no mínimo acolhedor e reconfortante! Afinal...."Ninguém é uma ilha"!!  Eu jamais viveria sozinha numa ilha! Robinson Crusoé pra mim, nem pensar!! Amo gente! Amo compartilhar! Amo estar junto!
E os seus melhores momentos?! Sozinha ou acompanhada?!
Acho que viajei muiito na “maionese” hoje! Mas, vocês me conhecem e sabem, que vindo de mim... faz parte!
Agora o texto da Martha!
Beijo e um excelente domingo de sol!

"É impossível ser feliz sozinho?


Pense nos melhores momentos da sua vida: você estava sozinho ou acompanhado?
A limentar muita expectativa é o caminho mais curto para a frustração. Mais uma vez a máxima se confirmou: fui assistir a Amor sem Escalas, o badalado filme do mesmo diretor do excelente Juno, e não fiquei impactada como se prenunciava. Achei bom, apenas. Tem alguns diálogos espertos e uma inversão de papéis inusual (no que se refere a relações entre homens e mulheres), mas, apesar do frescor que Jaison Reitman imprime a seus filmes, desta vez ele por pouco não escorregou pro sentimentalismo barato. Dentro do mesmo tema – é possível ser feliz sozinho? – prefiro Estrela Solitária, de Wim Wenders, que tratou sobre o isolamento do ser humano com muito mais poesia e beleza.
Ainda assim, uma frase me marcou. “Pense nos melhores momentos da sua vida: você estava sozinho ou acompanhado?”.
Pode não ser comum, mas há pessoas que não têm nenhuma vocação para constituir família, e nem por isso merecem a cadeira elétrica. Eles simplesmente preferem estar em movimento, não ter amarras, e essa liberdade cobra um preço que, se costuma ser alto para a maioria, para outros pode ser uma dívida fácil de quitar.
Eu bem que gosto de ficar sozinha. Já tive ótimos momentos comigo mesma dentro de um trem, em frente ao mar, lendo um livro. Mas reconheço que os momentos sublimes, aqueles eleitos como inesquecíveis, aconteceram quando eu estava “avec”. Reconhecer isso não faz eu desprezar a solidão, mas me impede de adotá-la como estilo de vida permanente.
Sozinha eu posso ser mais livre, mas não sou desafiada. Compartilhar a vida com alguém exige participação: a gente é impelido a se manifestar, a traduzir em gestos e palavras o que estamos sentindo, e isso engrandece o momento, cria vínculo, avaliza o que está sendo vivido, confere magia ao instante, credibiliza aquilo que está nos deixando emocionado.
Não precisa ser um momento repartido apenas com seu grande amor: pode ser também com os pais, com um irmão, um amigo, até mesmo com desconhecidos. Quando se olha nos olhos dos outros e se compreende o que se está passando, a sintonia se dá, mesmo silenciosa. Lembrei de Scarlett Johansson sozinha num bar de hotel em Tóquio, percebendo o também solitário Bill Murray tomando seu uísque, em Encontros e Desencontros. A secreta comunicação do olhar entre ambos dava sentido ao que não havia sentido algum.
Pode acontecer entre dois, e também pode acontecer entre muitos. Um estádio de futebol lotado, com a massa gritando pelo mesmo time. Um show vibrante, todos cantando a mesma letra. Imagine se o espetáculo fosse exclusivo pra você: que graça teria?
Estando sozinhos, a sensação interna sobre o que está sendo vivido é quase triste, mesmo que não seja.
Juntos, até o que não parece alegre, fica."
Martha Medeiros.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

"Tercerizar" a educação...


Será que alguém pode me explicar aonde que eu perdi o fim da meada?!!
Hoje ao final do dia saí pra lanchar com o Gu um amiguinho dele (que estuda com ele) sua mãe e uma amiga que é professora. Começamos a falar de educação, sobre a nova professora dos meninos, sobre quem saiu da turma deles, e dentro desse assunto começamos a falar das escolas semi-integrais que segundo minha amiga seria a nova moda do futuro, afinal os pais querem “tercerizar” a educação de seus filhos.
Do tipo: entrega pela manhã e recebe limpo, educado, com tarefa feita e jantado! Ops!! Quase surtei!! Dá pra repetir!!?? E algum bichinho de estimação?! Tem mais: “ as minhas amigas falam que precisam de tempo pra elas, pra ir pra academia, almoçar com o marido, ir ao salão...e eles já vem prontinho pra casa e só colocar pra dormir!”
Até concordo nesse ponto, a gente precisa de tempo pra gente mesmo, mas pra que ter filhos então??!! Alguém educando meu filho? Organizando o que ele come ou não come? Fazendo as tarefas com ele? Brincando com ele? Eu entro aonde nessa história??!! Daí o tempo passa, quando menos se espera ele tem 15 anos e eu... não sei nem do que ele gosta ou não! Dá trabalho educar?!! Dá!! Muuuito!!! Mas, vale tanto a pena!! Saber que eu estou ajudando a formar um ser humano que pode fazer a diferença nesse mundo! Que espero que seja um ser da melhor espécie! Que estou ajudando a criar um ser que foi feito dentro de mim! Que é o maior presente de Deus! Claro que pode dar certo como não! Claro que preciso, e muito da ajuda da escola! Mas, que eu pelo menos tente fazer esse ser humano! Mas que a escola seja a extensão da minha educação. Que ele saiba que eu preciso sim do meu tempo e do meu espaço, mas que também preciso estar ao lado dele, pra saber e participar da vida dele. Que amo estar ao lado dele!
Será que evoluímos tanto assim pra termos filhos pra cumprir nosso papel social e só! Pra termos filhos e entregarmos sem nenhum sofrimento pra alguém educar?! Pra nem saber o que ele está aprendendo, descobrindo, sentindo, vivendo?! Sei que existem muitas pessoas que precisam deixar seus filhos na escola por um período maior, mas que sofrem com isso e que quando estão com eles dão de si o melhor. O que me incomoda e ouvir que hoje tem gente que faz isso pra “tercerizar” a educação! “ A escola sabe o que faz! Tem gente treinada pra isso!”
Bem... eu não fui treinada, não tenho faculdade, nem mestrado pra ser mãe, mas esse papel é meu! E errando ou acertando quero eu mesma fazer!! Esse prazer espero não precisar deixar nas mãos de seu ninguém! E espero do fundo do meu coração que essa nova “moda” não pegue nunca!!
Grande beijo.

Amori...

27 de janeiro de 2010.





Não poderia deixar de responder a minha “leitora e sócia” do blog. Caso contrário não seria eu!!
Amore, obrigada pelo carinho, pelas respostas tão bem sentidas e pensadas, pela preocupação em ler e imediatamente encontrar dentro de si o melhor pra sintonizar com o que estou sentindo e por consequência escrevendo. Esse, apesar de ser um local “público”, tem sido a extensão, a verbalização dos meus sentimentos, observações, vivências e pensamentos. Tão bem sentidos pelos meus “leitores” ( me sinto tão importante tendo leitores!! risos) e diariamente entendidos por você.
Pequenos cuidados que fazem a “manutenção” de uma verdadeira amizade.
Pequenos gestos que fazem a gente se sentir grande, amada e compreendida.
Amori, obrigada por “cuidar de mim”... tão bem!
Um grande beijo e um abraço que nem o da foto....bem apertadinho!!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

" De braços abertos"....





Dia de Marthinha... e hoje o texto está falando de uma coisa que tento fazer todos os dias... descruzar os braços e fazer o meu "pouquinho". Mesmo sabendo que é uma gotinha....acredito que é sempre bom participar de alguma forma, se entregar pra vida, fazer acontecer, se movimentar de um jeito ou de outro. E o melhor é que o Universo se encarrega de fazer a "gotinha" se transformar em um mar inteiro!
Espero que gostem do texto! E que estejam de braços abertos!! (risos)
Beijo!

"De braços abertos



Eu não costumava prestar atenção nessas coisas, mas certa vez caiu no meu colo uma dessas reportagens que falam sobre nossa linguagem corporal, e me dei conta de que eu andava mandando um recado muito malcriado para as pessoas com quem eu me relacionava: tinha mania de conversar com os braços cruzados. O problema disso? Segundo os entendidos, todos. Quem cruza os braços demonstra uma certa resistência em se entregar, não está querendo que invadam seus domínios, assinala que não quer muita aproximação. Dependendo do caso, até que os braços cruzados servem mesmo como um bom escudo, mantém cada um no seu quadrado, mas pô, na maioria das vezes, minha alma, silenciosamente, abraçava a pessoa querida com quem eu conversava, por que nem assim eu desamarrava os braços?
Hábito. Um mau hábito. Hoje estou atenta à linguagem corporal e mantenho os braços soltos, e se me descuido sou até capaz de conversar apoiando minha mão no ombro da pessoa, feito uma comadre abusada. Não tenho mais o corpo fechado, estou desprotegida para o que der e vier. Toda essa introdução pra dizer que, mesmo me esforçando para abraçar a vida, ainda tenho um longo caminho a percorrer até chegar à exaltação carnavalesca de Kiki Joachin, o menino de sete anos que foi resgatado dos escombros do Haiti semana passada e que foi responsável pela cena mais doce dessa tragédia infame. Kiki, morrendo de fome, morrendo de sede, morrendo de medo, morrendo de dor – morrendo –, não esperou nem meio segundo para, fora do buraco, esticar seus braços feito um mestre-sala na avenida, feito um artilheiro que fez seu gol mil, feito o azarão de todas as apostas que conseguiu vencer o campeonato. Driblou todos os prognósticos, viveu. E comemorou imitando o Cristo Redentor, só que com muito mais alegria – santos fazem milagres, mas jamais sorriem, não entendo por quê.
Então, em homenagem ao Kiki, que a gente nunca mais cruze os braços pra nada, a exemplo também de outro menino de sete anos, dessa vez o britânico Charlie Simpson, que se propôs pedalar sua bike por oito quilômetros em volta de um parque para conseguir doações para o Haiti. O tiquinho de gente arrecadou 132 mil libras, cerca de R$ 390 mil.
Descruzando os braços, a gente se desarma e participa mais da sociedade. Se aproveitarem nossa vulnerabilidade para nos atingirem, a covardia será dos outros, não nossa."

Martha Medeiros.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Tempestades e bonanças...





Realmente também sou feita do bem estar dos meus amigos. Como é importante pra mim que meus familiares e amigos estejam bem pra eu também estar. Não sei continuar com o mesmo sorriso e a mesma energia sabendo que um alguém meu não está assim tão legal. Ainda mais sabendo que este alguém é um ser que só transmite paz e amor a todos ao seu redor. Sofrimento sem o menor merecimento! Mas, quem merece sofrer?! Quem não quer ser feliz?! Quem neste planetinha e fora dele, não quer a tão sonhada felicidade?!! Claro que toda ação consiste, sempre, em uma reação, mas nem sempre vemos pessoas boas ilesas do sofrimento. Será que elas mesmas buscam isso pra sua jornada?! Será que o sofrimento eleva mesmo o ser humano?! Acredito que sim!
Eu e minhas perguntas! Mas, sou eu!! Um ser pra lá de pensante!!
Estou numa fase, acredito eu, de receber! Mas, olha, nem foi, nem é “picolé”!! Teve uma época que pensava, quando é que vem a bonança?! (porque sempre ouvi que depois da tempestade...). E o pior é que não acho que passou, eu é que comecei a ver as coisas de um outro ângulo, até por instinto de sobrevivência; e quer saber?! Funcionou!!
Sair da cena e tentar enxergar as coisas do lado de fora. Sem auto piedade, sem dó, sem ódio, sem drama. Mas, de uma forma neutra. Tentar resolver em vez de sofrer! Não, não foi nada fácil!! Ainda hoje não é! Mas, tem muitas coisas na vida que são um exercício diário, e esse é um deles!
Acreditar em si! Saber que tudo que acontece sempre tem um bom motivo! Entender que tudo nessa vida passa! Até uva! (risos). O bom, o ruim, tudo passa. Entender que somos personagens dessa história que pode ou não ser contada por nós!
Hoje, apesar de muitas vezes não entender muitas coisas, sei que lá na frente me será de grande valia! Ou não! Na pior das hipóteses servirá pra me fazer mais forte! “o que não me mata me fortalece”.
Humm... meio amargo isso não?! Pode até ser... desculpem amigos. Não quis dar essa impressão. Somente a vida me dando aulas e eu aqui tentando aprender comigo e com vocês!
Somente tentando entender e acreditar que milagres podem acontecer! Tentando acreditar que todos e tudo pode mudar e melhorar...sempre!! Pode até ser que não dependa unicamente de nós, mas olha, a vida tem me mostrado que temos uma grande, mas grande mesmo parcela nisso tudo!!
De qualquer forma sinto junto com os meus suas tristezas e alegrias... mas cada vez mais entendo que a única coisa que posso fazer é estender a mão, dar o meu apoio, meu ombro e torcer pra que tudo se resolva da melhor maneira... o resto é com cada um. Afinal, apesar de querer dividir, nossa história só pode ser escrita por nós mesmos!
Grande beijo!

A verdade.



Este final de semana estive em Rio Verde no aniversário da minha cumadi e lá além de muita comemoração, visitas ao pediatra (o Gu estava com febre), muitos momentos engraçados, tiveram as conversas que mais amo! Filosofia de "banheiro" depois de algumas doses de cerveja na cabeça! Sabe aquele final de festa!? A mesa da "diretoria" que fica discutindo e dando palpites na vida de um e de outro e de quebra do mundo inteiro?! Desse modelito!! Uma graça! Eu que não tinha bebido nem uma gota sequer, por estar cuidando do Gu, fiquei de expectadora. Cada qual revestido de suas verdades, suas razões, suas experiências, suas convicções. Hoje o mesmo aconteceu aqui em casa. Um grupo de amigas estiveram aqui e imaginem...um grupo de 6 mulheres conversando! Muitas risadas no mínimo!! A DO RO!!! Tudo de bom!! Pura "terapia da abobrinha"!! E o melhor é ouvir e trocar experiências vividas. Morrer de rir de algum momento vivido que não deu assim muito certo...e descobrir que por mais que algum dia aquilo tenha te feito mal, hoje não passa de uma "boa história" pra morrer de rir, ou que sirva de exemplo pro outro não repetir. Apesar de eu particularmente achar que cada um tem que ter a sua visão e sensação da vida. O que é verdade pra mim, pro outro pode ser uma completa mentira! E o  melhor é poder trocar as experiências vividas. E rir delas!!
 É... tudo, tudo faz parte!! Por pior que pareça, no final sempre teremos boas histórias pra contar e rir em uma mesa de gente, como você, como eu, coberta de "verdades". E cada um sempre vai optar de acordo com " seu capricho, sua ilusão, sua miopia."
Pensando nisso, hoje vou colocar aqui pra vocês um texto do Drummond que gosto muito e que fala exatamente disso... nossas verdades!
Agora vou dormir.
Um grande beijo!


"Verdade.


A porta da verdade estava aberta,
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não coincidiam.
Arrebentaram a porta.
Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar.
Cada um optou conforme
seu capricho, sua ilusão, sua miopia."


Carlos Drummond de Andrade.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Dia de Martha....





Queridos amigos... estou de volta depois de um delicioso, animadissímo e cheio de surpresas final de semana em Rio Verde (contarei em detalhes depois)...e me lembrei que hoje é dia de coluna da Martha! Portanto... pra nós!
Beijos. E um excelente final de domingo pra todos!

"Seu apartamento é feliz?



Dia desses fui acompanhar uma amiga que estava procurando um apartamento para comprar. Ela selecionou cinco imóveis para visitar, todos ainda ocupados por seus donos, e pediu que eu fosse com ela dar uma olhada. Minha amiga, claro, estava interessada em avaliar o tamanho das peças, o estado de conservação do prédio, a orientação solar, a vizinhança. Já eu, que estava ali de graça, fiquei observando o jeito que as pessoas moram.
Li em algum lugar que há uma regra de decoração que merece ser obedecida: para onde quer que se olhe, deve haver algo que nos faça feliz. O referido é verdade e dou fé. Não existe um único objeto na minha casa que não me faça feliz, pelas mais variadas razões: ou porque esse objeto me lembra de uma viagem, ou porque foi um presente de uma pessoa bacana, ou porque está comigo desde muitos endereços atrás, ou porque me faz reviver o momento em que o comprei, ou simplesmente porque é algo divertido e descompromissado, sem qualquer função prática a não ser agradar aos olhos.
Essa regra não tem nada a ver com elitismo. Pessoas riquíssimas podem viver em palácios totalmente impessoais, aristocráticos e maçantes com suas torneiras de ouro, quadros soturnos que valem fortunas e enfeites arrematados em leilões. São locais classudos, sem dúvida, e que devem fazer seus monarcas felizes, mas eu não conseguiria morar num lugar em que eu não me sentisse à vontade para colocar os pés em cima da mesinha de centro.
A beleza de uma sala, de um quarto ou de uma cozinha não está no valor gasto para decorá-los, e sim na intenção do proprietário em dar a esses ambientes uma cara que traduza o espírito de quem ali vive. E é isso que me espantou nas várias visitas que fizemos: a total falta de espírito festivo daqueles moradores. Gente que se conforma em ter um sofá, duas poltronas, uma tevê e um arranjo medonho em cima da mesa, e não se fala mais nisso. Onde é que estão os objetos que os fazem felizes? Sei que a felicidade não exige isso, mas pra que ser tão franciscano? Um estímulo visual torna o ambiente mais vivo e aconchegante, e isso pode existir em cabanas no meio do mato e em casinhas de pescadores que, aliás, transpiram mais felicidade do que muito apê cinco estrelas. Mas grande parte das pessoas não está interessada em se informar e em investir na beleza das coisas simples. E quando tentam, erram feio, reproduzindo em suas casas aquele estilo showroom de megaloja que só vende móveis laqueados e forrados com produtos sintéticos, tudo metido a chique, o suprassumo da falta de gosto. Onde o toque da natureza? Madeira, plantas, flores, tecidos crus e, principalmente, onde o bom humor? Como ser feliz numa casa que se leva a sério?
Não me recrimine, estou apenas passando adiante o que li: pra onde quer que se olhe, é preciso alguma coisa que nos deixe feliz. Se você está na sua casa agora, consegue ter seu prazer despertado pelo que lhe cerca? Ou sua casa é um cativeiro com o conforto necessário e fim?
Minha amiga ainda não encontrou seu novo lar, mas segue procurando, só que agora está visitando, de preferência, imóveis já desabitados, vazios, onde ela possa avaliar não só o tamanho das peças, a orientação solar, o estado geral de conservação, mas também o potencial de alegria que os ex-moradores não souberam explorar."

Martha Medeiros.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Ser anjo...





Oi!! tem alguém ai?!
São meia noite e dois nesse exato momento e eu pra variar estou aqui acordada. O Gu está dormindo, depois de alguns remedinhos por causa de uma gripe que pelo que parece veio com vontade! É ruim, não??!! Não sei se toda mãe é assim, mas eu prefiro 10.000 vezes ele correndo e aprontando do que com febre e nariz escorrendo. Alias criança nenhuma deveria ficar doente!! Seria bom, não??!!
Essa situação me remete a uma ligação que recebi de um grande amigo hoje pela manhã. Não tanto pela ligação mas, pelo carinho do apelido que ele me deu. Anjo! Pensem, eu o anjo de alguém!! Quem sou eu!!! Mas, na hora fiquei até emocionada, porque não foi um simples "oi anjo!". Não! Foi dito com propriedade. "Você é meu anjo!". Fiquei pensando nisso....em ser anjo. Poder tocar os corações duros, cuidar de alguém, curar uma dor, levar amor e harmonia, ser paz, leveza, pureza....lembrei na hora do filme "tão longe, tão perto" um filme alemão que fala dos "dilemas" dos anjos. Lindo! Tocante e profundo. Foi nesse filme que outro filme bem conhecido, "cidade dos anjos" se baseou ... de qualquer forma não deve ser uma tarefa fácil!! Cuidar de nós, seres humanos deve ser uma tarefa bem complicada! Eu tenho um grande anjo que me acompanha, e garanto a vocês que ele se pudesse já teria dado o fora, porque eu dou um trabalho infernal pra ele!! (risos) Mas ser o anjo de alguém tem uma responsabilidade, não?! Bem, espero sempre conseguir trazer energia boa e ser merecedora do tão carinhoso apelido e da grande amizade que temos.
Esse mesmo professor e amigo hoje me disse que eu deveria ser jornalista e não advogada. Eita!! Será que estou na faculdade errada??!! (risos). Ou quem sabe faço jornalismo depois de me tornar Procuradora do Estado?! Mas, apesar de amar ser metida a escritora, cada vez mais me apaixono pelo direito e pelo vasto leque que ele proporciona. Pelas leis, pela ética, pela história por detrás de tudo, pela justiça!! Muitas vezes é bastante decepcionante, eu assumo, ver a justiça, a ética, a cidadania, a dignidade sendo banalizada e usada em benefício de tão poucos, mas, na grande maioria das vezes, a vontade de ralar pra poder ser "a gotinha no oceano" que vai fazer acontecer me dá mais amor ainda!!
Bem, amanhã irei pra Rio Verde(GO) curtir o aniversário da minha cumadinha...será com certeza um final de semana bem divertido, porque o astral daquele povo é qualquer coisa de animado!! Eu digo sempre pra ela que ali naquela casa é uma mistura bem bolada de italianos com gregos e alguma coisa mais barulhenta ainda!! O Gu ama!!!
Um excelente final de semana à todos! Com muito ou pouco barulho!! Sendo ou não o anjo de alguém! Do jeito que você preferir!! Do jeito que te faça feliz! Afinal, é isso que importa!! Ser feliz!!
Beijo. 

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Sonhar...



E quando menos se espera vem a D. Vida me trazer grandes oportunidades.
Segunda fui a Brasília encontrar com meu professor de fotografia que tanto já falei aqui e depois de um bom papo e de encher meus olhos e minha alma com seus trabalhos recebi um proposta. Não vou especificar aqui o que vem a ser porque ainda é um projeto. Mas, o que vem ao caso não é o projeto em si , mas sim o convite que me deu uma honra imensa. Honra por ter vindo de uma pessoa com uma sensibilidade e um “curriculum” que nem chegam perto do meu. Honra por ter alguém tão capacitado acreditando no meu potencial e na minha sensibilidade. Sensibilidade essa que eu até sei que tenho, mas não achei que chegava a tanto.
Não sei se dará certo e se atenderei suas expectativas....mas, a vida é feita de tentativas! E eu estou com muita vontade de tentar e fazer acontecer! Quem sabe, eu não me surpreendo!?
Por enquanto ainda é um sonho. Mas, é preciso sonhar pra poder realizar não é??!! Então...vamos lá!!!
Ah!! Hoje é quarta-feira, dia da coluna da Martha Medeiros. Alias, pra variar o texto é excelente!! Tomara que vocês também gostem.
Beijos.


"A nova minoria


É um grupo formado por poucos integrantes. Acredito que hoje estejam até em menor número do que a comunidade indígena, que se tornou minoria por força da dizimação de suas tribos. A minoria a que me refiro também está sendo exterminada do planeta, e pouca gente tem se dado conta. Me refiro aos sensatos.
A comunidade dos sensatos nunca se organizou formalmente. Seus antepassados acasalaram-se com insensatos, e geraram filhos e netos e bisnetos mistos, o que poderia ser considerada uma bem-vinda diversidade cultural, mas não resultou em grande coisa. Os seres mistos seguiram procriando com outros insensatos, até que a insensatez passou a ser o gene dominante da raça. Restaram poucos sensatos puros.
Reconhecê-los não é difícil. Eles costumam ser objetivos em suas conversas, dizendo claramente o que pensam e baseando seus argumentos no raro e desprestigiado bom senso. Analisam as situações por mais de um ângulo antes de se posicionarem. Tomam decisões justas, mesmo que para isso tenham que ferir suscetibilidades. Não se comovem com os exageros e delírios de seus pares, preferindo manter-se do lado da razão. Serão pessoas frias? É o que dizem deles, mas ninguém imagina como sofrem intimamente por não serem compreendidos.
O sensato age de forma óbvia. Ele conhece o caminho mais curto para fazer as coisas acontecerem, mas as coisas só acontecem quando há um empenho conjunto. Sozinho ele não pode fazer nada contra a avassaladora reação dos que, diferentemente dele, dedicam suas vidas a complicar tudo. Para a maioria, a simplicidade é sempre suspeita, vá entender.
O sensato obedece a regras ancestrais, como, por exemplo, dar valor ao que é emocional e desprezar o que é mesquinho. Ele não ocupa o tempo dos outros com fofocas maldosas e de origem incerta. Ele não concorda com muita coisa que lê e ouve por aí, mas nem por isso exercita o espírito de porco agredindo pessoas que não conhece. Se é impelido a se manifestar, defende sua posição com ideias, sem precisar usar o recurso da violência.
O sensato não considera careta cumprir as leis, é a parte facilitadora do cotidiano. A loucura dele é mais sofisticada, envolve rompimento com algumas convenções, sim, mas convenções particulares, que não afetam a vida pública. O sensato está longe de ser um certinho. Ele tem personalidade, e se as coisas funcionam pra ele, é porque ele tem foco e não se desperdiça, utiliza seu potencial em busca de eficácia, em vez de gastar sua energia com teatralizações que dão em nada.
O sensato privilegia tudo o que possui conteúdo, pois está de acordo com a máxima que diz que mais grave do que ter uma vida curta é ter uma vida pequena. Sendo assim, ele faz valer o seu tempo. Reconhece que o Big Brother é um passatempo curioso, por exemplo, mas não tem estômago para aquela sequência de conversas inaproveitáveis. É o vazio da banalidade passando de geração para geração.
Ouvi de um sensato, dia desses: “Perdi minha turma. Eu convivia com pessoas criativas, que falavam a minha língua, que prezavam a liberdade, pessoas antenadas que não perdiam tempo com mediocridades. A gente se dispersou”. Ele parecia um índio.
Mesmo com poucas chances de sobrevivência, que se morra em combate. Sensatos, resistam."

Martha Medeiros.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Tudo vai dar certo!!!





Hoje acordei e o dia estava como todo domingo deveria ser....um belo e ensolarado dia de sol! Aqueles dias de céu azul com algumas nuvens pra enfeitar e um sol iluminando tudo e todos! Coloquei uma música pra dar som ao “quadro” pintado e sabe aquela sensação de “garota tudo vai dar muuito certo!”
Bom isso, não??!! Essa sensação de que tudo vai dar certo!!
E o mais engraçado e que foi depois de ontem à noite, como um consolo... deixa eu explicar....
Ontem eu tinha me programado pra um certo “evento”. Me arrumei, me programei...tanto meu mental, como meu espiritual... e não saiu nadinha como eu esperava. Mas, o mais engraçado é que apesar da sempre sentida sensação de frustração fui dormir com a certeza de que “algumas vezes não conseguir o que se quer é um grande lance de sorte” e acordei melhor ainda!! Não sei se com o passar do tempo conseguimos lidar melhor com nossas frustrações ou se tenho boas armas no subconsciente pra me ajudar. Seja o que for, acho que encorporei o dito “o que é do homem o bicho não come” e acredito de todo coração que o que tiver que ser será.., e que o Universo dá uma boa dose de ajuda pra que as coisas se encaixem da melhor forma. Mesmo que muitas vezes este melhor seja tão mal entendido.
Tenho pedido muito isso... que o melhor aconteça!! Mesmo que muitas vezes eu não vá dormir tão tranquila e satisfeita assim.
Mas, hoje é um novo dia!! Um lindo domingo de sol!! Tenho uma pilha de cadernos pra encapar (adorooo!!), estou muito bem acompanhada de “Bublé”, vou fazer um senhor almoço pra mim, e a tardinha meus queridos amigos virão comer bolo com café!
Querem melhor??!!
Bem... um excelente domingo de sol pra todos!!


Beijos.

Martha Medeiros.




Domingo dia entre outras coisas de texto da Marthinha. Portanto divirtam-se.
Um excelente domingo a todos!!
Beijos.

"Infeliz celular novo.



Não compreendo muito bem essa ânsia que certas pessoas têm de trocar seu celular por outro mais moderno, jogando o antigo no lixo a cada seis meses. Mentira: compreendo, sim. São pessoas normais, que lidam com tecnologia desde que largaram as fraldas, não são da época da pedra lascada, como eu.
Só uso celular para receber e fazer ligações, e para receber e enviar torpedos (o que aprendi muito recentemente, diga-se, e até hoje me atrapalho). Não pense que estou me gabando, agora que me declarei publicamente uma hippie que perdeu o rumo da história. Sei que estou reduzindo minhas possibilidades de ser feliz. Eu poderia tirar fotos com o celular, receber e-mails pelo celular, ouvir música pelo celular, desfrutar de passatempos variados pelo celular, mas eu embestei que não preciso de nada disso, a não ser usar o aparelho para telefonar. O que, justiça seja feita, me coloca num patamar de subdesenvolvimento, acima daqueles que nem para telefonar querem um. Conheço um cara que nunca teve um celular, que se nega, bate o pé, rejeita a ideia, e acho que ele deveria reconsiderar, pode precisar dar um telefonema no meio da estrada com o carro quebrado, vá saber. Tento convencê-lo e não tem jeito, chega a ser irritante em sua teimosia. Mais uma prova de que o fruto nunca cai longe do pé, já que o cidadão é meu pai.
Eu não chego a tanto. O celular facilita a minha vida. Não me tem como refém: eu sou a dona dele, não ele de mim. Poucas pessoas possuem o meu número, ele quase não toca. E eu só o utilizo para recados rápidos, assuntos domésticos, pendências profissionais, nenhuma conversa bombástica que mereça ser gravada. Eu até o esqueço em casa de vez em quando. Então para que eu precisaria de um modelo novo? Poderia ter ficado com meu antigo até o fim dos dias, mas dia desses ele respirou com dificuldade, engasgou uma, duas vezes, e morreu. Como tenho pontos acumulados até para comprar a operadora, acabei recebendo um modelo de última geração. E desde então não durmo mais.
A moça que me atendeu disse que eu me acostumaria em questão de horas. Nenhuma dúvida. Vou me acostumar daqui a umas 678.423 horas. Eu implico com a configuração atual do aparelho. Eu estranho os novos ícones. Eu não sei onde ele liga. Nem onde desliga. Eu precisarei digitar nome por nome, e número por número, para formatar minha nova agenda. Eu não tenho mais o meu ringtone clássico, agora o barulho que ele faz ao tocar é diferente, e eu que sempre respeitei as diferenças, virei nazista, xenófoba, misógina, homofóbica e biruta. E ainda nem falei o que me enerva mais: não ter teclas. Agora é tudo na base do toque. Just touch. Repouse o dedo suavemente nos aplicativos, deslize o indicador na tela, assim, com delicadeza, isso... Não precisa apertar, não precisa apertar!
Até a publicação dessa crônica, estarei familiarizada com ele, claro. O exagero é o último recurso dos cronistas sem assunto no verão.
Mas que já estou com saudades do que deixei pra trás em 2009, estou."
Martha Medeiros.






sábado, 16 de janeiro de 2010

E agora?!?


O ano já começou, a poeira de festas e presentes de fim de ano já baixou e a rotina está tomando o seu devido lugar.
Ué, como é possível uma coisa voltar ao seu devido lugar, sendo que ela tem que ser renovada e por isso nem deve saber ainda pra que canto ir?
Calma! Eu explico. Os desejos, sonhos e metas para o ano novo foram pensados, esquematizados e organizados, tudo com a medida certa de coração e racionalização, mas... e agora, como é que a gente faz mesmo para implementá-los?
E, se implementados, como nos adaptamos à nova rotina?
Seguuuuuuuuuuuuuuuuuuuuura a ansiedade!
Sim, a resposta é simples assim; na prática, nem tanto.
Sigo todos os rituais de final de ano, desde pensar e escrever as metas, até a cor de roupa e calcinha que vou usar, mas confesso que esses rituais ajudam, e muito, ao crescimento de uma sementinha, chamada ansiedade, que habita dentro de mim.
Se eu fizer um balanço dos anos passados, é fato que a minha tranquilidade e equilíbrio somente são atingidos no segundo semestre, daí porque não guardo tanta simpatia com a primeira metade do ano e, na maioria das vezes, minhas vitórias só chegam mesmo perto do final do ano.
Com 10 dias de ano novo, comecei a ficar mais agitada que o normal e não conseguia identificar ainda o que era...
11... 12... 13... 14... 15 dias!
Putz! O que está acontecendo comigo? Cadê todos os planos mirabolantes para me tornar uma pessoa mais espiritual-inteligente-gostosa-sociável-amiga-amante-poliglota e viajada?!?!? Será que já foi tudo por água abaixo?
Sim, minha cara. Se você continuar desse jeito, as coisas vão até piorar...
E foi então que eu detectei a malvada da ansiedade vindo com tudo pra cima de mim, para me tirar não somente o ar, como também o juízo.
Pára.
Respira.
Respira mais um pouco.
Respira fuuuuuuuuuuundo.
Põe a cabeça pra baixo pra oxigenar o cérebro.
Pensa.
Em épocas de muita angústia, além do chocolate (com o qual estou temporariamente de relações cortadas, por motivo de promessa, até passar em um concurso público), a leitura me faz muito bem.
Por acaso, li um trechinho, de um antigo conhecido de todos, Sun Tzu, de "A Arte da Guerra", que foi a minha luz no fim do túnel. Saber que temos um problema e explorá-lo corretamente, a fim de dominá-lo é a melhor estratégia.
Por isso, Dona Ansiedade, vou-lhe cortar as asinhas: darei um tempo no café, chá verde e outras bebidinhas que tenham alto teor de cafeína, os exercícios passarão a ser mais regulares e os objetivos serão encarados em doses homeopáticas.
Assim, seguirei mais tranquila, com a nova meta de conseguir curtir os primeiros meses do ano ;)
"Se conhecermos o inimigo e a nós mesmos, não precisamos temer o resultado de uma centena de combates. Se nos conhecermos, e não ao inimigo, para cada vitória sofreremos uma derrota. Se não nos conhecermos nem ao inimigo, sucumbiremos em todas as batalhas. (Sun Tzu, em "A Arte da Guerra").

Filtro solar.





Esse texto já é bem antigo é sei que muita gente o conhece, mas... bons conselhos nunca são demais!!
Beijos.


"Filtro solar!
Nunca deixem de usar o filtro solar!!
Se eu pudesse dar só uma dica sobre o futuro seria esta: usem o filtro solar!
Os benefícios a longo prazo do uso de Filtro Solar estão provados e comprovados pela ciência,
Já o resto de meus conselhos não tem outra base confiável além de minha própria experiência errante.
Mas agora eu vou compartilhar esses conselhos com vocês...
Aproveite bem, o máximo que puder, o poder e a beleza da juventude.
Ou, então, esquece... Você nunca vai entender mesmo o poder e a beleza da juventude até que tenham se apagado.
Mas pode crer que daqui a vinte anos você vai evocar as suas fotos, e perceber de um jeito que você nem desconfia hoje em dia, quantas, tantas alternativas se escancaravam a sua frente.
E como você realmente estava com tudo em cima!
Você não está gordo ou gorda...
Não se preocupe com o futuro.Ou então preocupe-se, se quiser, mas saiba que pré-ocupação é tão eficaz quanto mascar chiclete para tentar resolver uma equação de álgebra.
As encrencas de verdade em sua vida tendem a vir de coisas que nunca passaram pela sua cabeça preocupada, e te pegam no ponto fraco às 4 da tarde de uma terça-feira modorrenta.
Todo dia, enfrente pelo menos uma coisa que te meta medo de verdade.
Cante!!
Não seja leviano com o coração dos outros.Não ature gente de coração leviano.
Use fio dental.
Não perca tempo com inveja.
Às vezes se está por cima, às vezes por baixo.
A peleja é longa e, no fim, é só você contra você mesmo.
Não esqueça os elogios que receber.
Esqueça as ofensas.
Se conseguir isso, me ensine!
Guarde as antigas cartas de amor.
Jogue fora os extratos bancários velhos.
Estique-se!!
Não se sinta culpado por não saber o que fazer da vida.
As pessoas mais interessantes que eu conheço não sabiam, aos vinte e dois o que queriam fazer da vida.
Alguns dos quarentões mais interessantes que eu conheço ainda não sabem.
Tome bastante cálcio.
Seja cuidadoso com os joelhos.
Você vai sentir falta deles.
Talvez você case, talvez não.
Talvez tenha filhos, talvez não.
Talvez se divorcie aos quarenta, talvez dance ciranda em suas bodas de diamante.
Faça o que fizer não se auto congratule demais, nem seja severo demais com você,
As suas escolhas tem sempre metade das chances de dar certo,
É assim para todo mundo.
Desfrute de seu corpo use-o de toda maneira que puder, mesmo!!
Não tenha medo de seu corpo ou do que as outras pessoas possam achar dele,
É o mais incrível instrumento que você jamais vai possuir.
Dance!!!
Mesmo que não tenha aonde além de seu próprio quarto.
Leia as instruções mesmo que não vá segui-las depois.
Não leia revistas de beleza, elas só vão fazer você se achar feio.
Dedique-se a conhecer seus pais. É impossível prever quando eles terão ido embora, de vez.
Seja legal com seus irmãos. Eles são a melhor ponte com o seu passado e possivelmente quem vai sempre mesmo te apoiar no futuro.
Entenda que amigos vão e vem, mas nunca abra mão de uns poucos e bons.
Esforce-se de verdade para diminuir as distâncias geográficas e de estilos de vida, porque quanto mais velho você ficar, mais você vai precisar das pessoas que você conheceu quando jovem.
More uma vez em Nova York, mas vá embora antes de endurecer.
More uma vez no Havaí, mas se mande antes de amolecer.
Viaje.
Aceite certas verdades inescapáveis:
Os preços vão subir, os políticos vão saracotear, você também vai envelhecer.
E quando isso acontecer você vai fantasiar que quando era jovem os preços eram razoáveis, os políticos eram decentes, e as crianças respeitavam os mais velhos.
Respeite os mais velhos!!
E não espere que ninguém segure a sua barra.
Talvez você arrume uma boa aposentadoria privada.
Talvez você case com um bom partido, mas não esqueça que um dos dois de repente pode acabar.
Não mexa demais nos cabelos se não quando você chegar aos 40 vai aparentar 85.
Cuidado com os conselhos que comprar, mas seja paciente com aqueles que os oferecem.
Conselho é uma forma de nostalgia.
Compartilhar conselhos é um jeito de pescar o passado do lixo, esfregá-lo, repintar as partes feias e reciclar tudo por mais do que vale.
Mas, no filtro solar, acredite."

Baz Luhrmann

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

E não é que a vida respondeu?!?!?


De repente, quando achava que seria tudo novo de novo na vida do meu Amore, vem o destino e nos presenteia com uma doce surpresa.
Agora é tudo NOVO. Ponto.
Eu já tinha cantado a pedra. A vida não poderia proporcionar outra alegria que a de, no mínimo, lhe deliciar com outros papos, ambições, cheiros, gostos e costumes, para rabiscar mais umas boas linhas no caderninho de suas histórias vividas.
E o mais legal é saber que a disposição para pegar carona na cauda do cometa e dar um alô à novidade gostosa que surgiu existe.
Quando a gente pede coisas novas, a premissa é estar aberta ao aparecimento delas. Afinal de contas, com prazer é mais gostoso, certo?

Fome de amor.



"Estamos com fome de amor


Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.
Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.
Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".
Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.
Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.
Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.
Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.
Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".
Antes idiota que infeliz!"


Arnaldo Jabor. ( se é dele mesmo eu  não sei. Mas, seja de quem for, parabêns!!! Adooroooo!!!)

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Justiça cega.




Dia da coluna da Marthinha no Jornal ZH e como sempre corro pra ler e pra blogar pra vocês. hoje foi sobre um tema que vira e mexe tenho falado aqui. Primeiro foi com a história do celular do Gu, que segundo o cara que roubou "achado não é roubado", a total inversão de valores, depois escrevi novamente quando falei das chuvas e de tudo que deveria ser lavado neste País. Estas e outra vezes que escrevi sobre os valores tão invertidos e trocados nos dias de hoje.
Coisas que sentimos todos os dias. Na estrada mesmo, na ida de Parati pra Sampa, o que mais vimos foram carros furando as filas e andando no acostamento. Detalhe, em geral atrás do carro da polícia.Nunca vi tanta veracidade na célebre frase " a justiça é cega"!! Queria que esta frase tivesse o sentido da justiça. O sentido real e originário dela. De fazer o justo sem olhar pra quem, rico ou pobre, negro ou branco. Mas, o que mais vemos hoje em dia é uma justiça, um povo, cego em todo sentido da palavra! 
É... parece que honestidade, educação, ética e cidadania são valores que pelo jeito estão em baixa e esquecidos. Põe baixa nisso!! Tão baixo que estamos pisando em cima e seguindo em frente.
E Marthinha, eu também ando me sentindo uma extraterrestre!!
Aí vai o texto pra vocês refletirem.
Um beijo.


"A lei de cada um.



Wesley Ramos é um menino de 11 anos que mora nos arredores de Sorocaba, SP, e que foi homenageado semana passada pela prefeitura da sua cidade por ter devolvido uma bolsa à dona e tudo o que nela havia, documentos e dinheiro inclusive. Foram concedidas honrarias públicas para o menino honesto.
A cada vez que isso é destacado no jornal, me sinto uma extraterrestre. Viver num país onde os atos que deveriam ser corriqueiros viram manchete é um sintoma da nossa deterioração moral. No jornalismo, existe uma máxima que diz que notícia não é um cachorro morder uma pessoa, e sim uma pessoa morder um cachorro. Wesley, que devolveu o que não era seu, mordeu um cachorro.
O comum tornou-se incomum porque nos habituamos a tomar atitudes desconectadas da ordem social. Na hora de bravatear, somos todos imaculados, os reis do gogó, que salivam de prazer ao apontar as falhas dos outros, mas, na hora de seguir a lei dos homens, refutamos a coletividade e tratamos de seguir nossa própria lei. E a lei de cada um é a lei de ninguém.
A estrada, o lugar mais superpovoado do verão, oferece um demonstrativo desse “cada um por si” que leva a catástrofes. A faixa amarela contínua serve para os outros, não para o super-herói do volante que enxerga mais longe e melhor do que os engenheiros de trânsito. Quantas doses de álcool se pode beber antes de dirigir? Para a lei geral estabelecida, nenhuma. Para a lei de cada um, o limite é decisão pessoal.
Choramos pelos mortos que ficam soterrados nas encostas por causa da chuva, mas dai-nos um terreninho em cima do morro e com vista pro mar, Senhor, e daremos um jeito de conseguir um alvará irregular.
A corrupção é generalizada. Na hora de espinafrar os Arrudas que surgem na tevê, somos todos anjos, mas quando surge uma oportunidade de facilitar o nosso lado, de encurtar caminhos, mesmo agindo incorretamente, não existe lei, não existe ética, existe apenas uma oportunidade que não se pode desperdiçar, coisa pequena, que mal há?
Honestidade e ética dependem unicamente do ponto de vista do cidadão: quando ele enxerga o outro fazendo mal, condena. Quando é ele que age mal, o mal deixa de existir, é apenas uma contingência. Essa miopia se corrige como?
Ninguém está imune a erros, mas seria um alívio se nossos erros se mantivessem na esfera particular. Quando agimos como cidadãos responsáveis pelo bem público, o erro de caso pensado deveria ser um crime. Aliás, é crime. Mas somos hipócritas demais e há muito que invertemos os princípios básicos da cidadania. Wesley foi homenageado por não ser mais um a inventar a sua própria lei, e sim por ainda acreditar na lei de todos."

Martha Medeiros.


Tinha que ser você!!!



Hoje assisti um filme que desde que entrou em cartaz eu estava com vontade. E valeu a pena!! Simples, sutil, cativante e singelo.
O filme conta a história de duas pessoas que até aquela altura da vida não tinham tido a sorte de encontrar um “alguém que caiba nos seus sonhos”.Um homem, separado, prestes a perder o emprego, sozinho e que além de tudo não foi, como ele mesmo assume, um bom pai. Nestas circunstâncias ele viaja pra Londres pro casamento da filha e se depara com a decisão da filha de escolher o padastro pra levá-la ao altar. Nada que seja de se estranhar afinal, e notório no filme a enorme distância que se criou entre os dois. Afagando as mágoas no bar do aeroporto ele conhece uma quarentona, solteira, que vive pra mãe e pra quem a vida amorosa também não foi muito feliz. Os dois passam um dia inteiro juntos caminhando pela cidade e conversando. A sintonia dos dois parece perfeita até aparecer o medo e as inseguranças que todo desconhecido trás. O medo que não tem idade, nem hora, nem tempo. O medo da entrega, da descoberta. O medo que paralisa. Que não permite que a gente mude a rota pra descobrir novos caminhos.
O medo que muitas vezes faz com que a vida passe e leve com ela as oportunidades.
E talvez o maior medo seja exatamente do sentimento mais belo do Universo, o Amor! Amor este que neste filme, pra este casal, foi o primeiro. E como não sentir uma pontinha de desconfiança do Universo quando menos se espera a vida trás o que tanto se esperou dela. O amor! De uma forma sutil, encantadora e doce como só os grandes amores tem.
Se permitir! Mudar completamente a direção! Arriscar! Viver! Sentir! Amar! Tentar mesmo que a vida diga não, correr em busca do amor.
Porque ele está ali esperando uma oportunidade pra aparecer, mostrar sua cara, entrar na nossa vida e ficar. Não importa a hora, a idade, em que circunstâncias e aonde você vai estar. O que é seu lhe será entregue de uma forma ou de outra! Cada vez mais a Vida me mostra isso. “O que é do homem o bicho não come!”. Eu acredito!! E acreditando, claro que o Universo se encarrega de conspirar a favor. Acomodada ou não, acho confortável e seguro acreditar nisso.
Tenho dado pra vida exatamente o que quero pra mim. Amor, muito amor!! E tenho recebido mais ainda do que tenho dado!! Tudo de bom, não?!
Uma hora, em algum lugar muito especial, no momento certo eu também vou encontrar um alguém que vou poder dizer “Tinha que ser você!!”.
E você, também acredita em destino?


Um beijo!!!



terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Drummond...






"Reverência ao destino




Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.
Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.
Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso.E com confiança no que diz.
Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer ou ter coragem pra fazer.
Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende.E é assim que perdemos pessoas especiais.
Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.
Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.
Fácil é dizer "oi" ou "como vai?"
Difícil é dizer "adeus", principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...
Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida.
Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.
Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só.
Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar, e aprender a dar valor somente a quem te ama.
Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência, acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.
Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las.
Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.
Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta ou querer entender a resposta.
Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.
Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma, sinceramente, por inteiro.
Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.
Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém, saber que se é realmente amado.
Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.
Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata."


Carlos Drummond de Andrade.



segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

"Terapia da abobrinha"...




Uma mesa repleta de grandes amigos, boa comida e um papo regado as mais puras besteiras!! Assim se resume a “terapia da abobrinha”. Que olha, cura muitas “feridas”. E que se não curar pelo menos te dará minutos de dor de barriga de tanto rir. Que fará você se sentir a maior palhaça do planeta! Que pode até te fazer chorar, mas de tanto rir!!
Assim foi meu final de semana. Casa “florida” com a presença da minha família, muito sorriso de criança, várias refeições por dia, ou melhor uma só, que durava 24 horas e muita, mas muita conversa. Conversas de todos os gostos! Um pouco de conselhos, um pouco de filosofia de “banheiro”, um muito da mais pura e gostosa baboseira!! Regada claro, com muitas risadas. E sabe o melhor disso tudo?! Aqui, neste final de semana tinham amigos que se conhecem e podem ser um pro outro exatamente do jeito que verdadeiramente são.
Bom isso não?! Poder ter a liberdade de brincar, perder a classe, falar de tudo, ser você, se sentir completamente a vontade, escutar que alguém não concorda com os passos que vocês está prestes a dar e poder falar: mas eu quero mesmo assim! E ouvir em troca: tudo bem estarei do seu lado mesmo assim! Ir dormir as duas da manhã e continuar rindo até pegar no sono. E o melhor continuar escutando as risadas no quarto ao lado! Contar os seus projetos e ter alguém que te escuta de todo coração e ainda torce e acredita que: Sim!! estes projetos vão se realizar! Afinal será você a realizadora!!
Amigos em que você se sente tão à vontade que não tem vergonha nenhuma de contar seus momentos mais “ sem vergonha”; mas que por isso mesmo são muito divertidos!
São estes momentos da mais pura alegria que nos dão energia pros dias que não são assim uma coca-cola. Aqueles em que você tem aqueles deliciosos “sapos” pra engolir. Aqueles em que a “lei de Murphy” vigora.
Amigos! Meus presentes de Deus! Do Universo!! Dos Deuses!!
Amigos, que me fazem acreditar que eu mereço tudo de melhor que há nesta vida! Afinal eles estão na minha vida!!
Amigos, que sempre estão ali ao meu lado, faça chuva ou faça sol !
Amigos, que fazem aflorar o melhor que existe em mim.
Amigos, pra quem eu quero ser melhor a cada dia!
Amigos, que mesmo longe, estão tão perto.
Amigos, que iluminam meu dia, meu mês, meu ano, minha vida!!
Amigos, que me dão força, garra, luz, brilho, energia!!
E pra quem eu quero sempre ser como já disse uma amiga: um abajour!! Adooroooo!!!
Hoje o meu beijo, o meu amor, a minha energia são pra vocês, meus amigos muito amados!!
Amo vocês!!
Um grande beijo.

“Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
(...) Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero o meu avesso.(...) Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.(...) Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem,mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos
Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto: e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo, loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que “normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril."


Oscar Wilde

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

"...continue sorrindo, continue brilhando..."




Hoje recebi um e-mail muito carinhoso de um amigo que me dedicou uma música linda que fala de amizade, de torcer pela felicidade e pela realização do outro. É uma música bem conhecida, antiga já, que foi cantada por grandes nomes como Elton John, Stevie Wonder, Dionne Warwick e outros. Não tenho ainda como colocá-la aqui pra vocês (ainda não sei fazer isso), mas pelo menos vou colocar a letra... pra vocês sentirem o carinho de um amigo. Alías, aproveito também pra desejar a todos meus amigos queridos que vocês...
"...CONTINUEM SORRRINDO, CONTINUEM BRILHANDO..."!! SEMPRE!!!
Um grande beijo.

 That's What Friends Are For.


"É para isso que servem os amigos
Eu nunca pensei que me sentiria assim
E até onde eu saiba
E estou feliz de ter a chance pra dizer
Que eu acredito que amo você
E caso eu um dia vá embora

Bem, então feche seus olhos e tente
Sentir-se como estamos hoje
E aí então você pode lembrar

Continue sorrindo, continue brilhando

Sabendo que você sempre pode contar comigo
Com certeza ,é para isso que servem os amigos
Nos tempos bons e ruins
Eu estarei ao seu lado, pra todo o sempre
É para isso que servem os amigos

Bem, você veio me amando
E agora há tanta coisa que eu vejo
E então, por sinal, eu te agradeço
E então nos tempos em que estamos separados

Bem, então feche seus olhos e saiba
Essas palavras estão vindo do meu coração
E aí então se você puder lembrar

Continue sorrindo, continue brilhando"

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Encerrando ciclos...




Tem tempo que quero colocar esse texto que adooro aqui...mas sempre lembro dele em momentos longe do computador.Hoje ele me veio na cabeça na hora e no lugar certo!
 Ainda no clima de renovações, finais de ciclos, começo de novos projetos um pouco de Fernando Pessoa pra vocês!
Beijo grande.


"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..
E lembra-te:
Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão."


Fernando Pessoa

Voltar das férias...




Enfim depois de uma noite inteirinha no aeroporto estou aqui na frente do meu computador escrevendo.A DO RO!!!!(claro que com direito as minhas velinhas e meu incenso e meu chá! manias!! pode falar!! eu assumo!)
Cheguei no aeroporto de Garulhos ontem às 18 hs e saí de lá às 3 e 30hs da manhã!!(isso é uma historinha que ainda tenho que contar pra vocês) em casa eu estava colocando a chave na fechadura lá pelas 5:5hs. Quase não acreditei!! Olha, se era pra dar valor na minha casa, funcionou!!! Ainda mais eu que já gosto um bocado do meu pedaço! Alías viajar é tuuudo de bom, mas vou cair no velho dito popular, voltar pra casa é bom também! Os nosso cheiros, nossa cama, nosso banho... (será que estou ficando velha e cheia de manias??! minha cumadi diz que sim. E eu não tenho a menor dúvida!!). Adoro viajar, conhecer lugares novos, curtir novos sabores, novos prazeres, comer tudo que não me permito durante o ano, entrar na rotina e nas manias dos companheiros de viagem, mudar completamente de ritmo, alías, perdê-lo!! Sair da rotina! Mas, voltar pra minha vidinha também tem seu lugar.
E no meu caso voltei e além do presente de estar em casa depois de uma noite de espera ainda tive o carinho da minha prima que passou por aqui e me deixou duas deliciosas saladas de frutas na geladeira, mel, biscoitos, leite e bilhetes pra lá de carinhosos. Carinhos como estes tem sempre o poder de tirar o cansaço e os aborrecimentos. Tão simples, tão singelos mas tão “tudo aquilo que eu precisava”!! Obrigada prima!! Por todo cuidado comigo e com o Gu.
Bem, e o corre-corre já começou! Supermercado, organizar o material escolar do Gu, matrículas...etc e tal. Adooroooo!!!! Viva a rotina, os afazeres e o dia-a-dia que passa e quando a gente menos espera já e hora de sair de férias pra descansar e novamente ficar com saudades do corre-corre do ano.
E você já saiu de férias ou este ano não vai dar??!! Tomara que dê e que você vá pra lugares lindos e paradisíacos como eu fui e ainda acompanhado de pessoas queridas, divertidas e companheiras como as que eu tive nestes quase 15 dias! Um beijo primos!!
E um beijo pra você também!!