quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Xadrezinho...

 
 
 
Hoje fui ver um filme que além de ser um romance delicioso, com boas pitadas de humor, sensível e tocante, teve uma fala que gostei muito. “Quero a gente” ele fala pra ela, se referindo as várias histórias que ele poderia viver e as várias histórias que existem por ai.
É isso! Tantos casais, tantas vidas divididas, tantos romances e todos sem sombra de dúvida têm seus “leões” pra matar. Sejam gatinhos, sejam tigres ou leões de verdade todos temos nossos pepinos a dois pra resolver. Ninguém ama todos os dias imensamente e independente de qualquer coisa, ninguém vive dias cor-de-rosa 24 horas por dia. Temos nossos dias, temos nossos momentos, temos nossas fraquezas, temos nossas diferenças. Se até a gente sozinha tem vontade às vezes de voltar pra cama e dormir porque nem a gente se aguenta, imagina dividir a vida?! Vai dizer que em muitos momentos você não tem vontade de colocar seu parceiro em “pause” e só soltar a fita quando ele ou você melhorar de humor?! Eu falo pro meu namorado “se o ódio é preto e o amor é branco o que eu sinto por você é xadrezinho” (risos) frase de adolescente mas que em muitos momentos do dia-a-dia cabem como uma luva (e na maioria das vezes sou eu que me amo e que me odeio). Não tem dúvida que se o “tabuleiro” fica preto demais fica complicado continuar o “jogo” e daí o melhor e respirar fundo procurar outra estratégia ou mesmo finalizar o jogo. Jogo este um pouco diferente dos demais, porque nunca se tem um vencedor e um ganhador, quando se ganha, os dois ganham e se perdem todos saem doloridos.
Aonde entra a frase? Na escolha. Porque apesar da história do vizinho até parecer mais romântica, mais serena, mais apaixonada a sua história é sua! Você fez o universo trazer até você o seu parceiro. De um modo ou de outro, com brigas, probleminhas e picuinhas a sua história é a que vale, é a sua história que você deve escolher sempre! Você pode até achar que “a grama do vizinho é mais verde”, mas eu te garanto que lá eles também dão as suas “reboladas” pra fazer o “happy end” deles.
E foi isso que eu amei naquela frase. Apesar das dificuldades que poderiam e naquele caso iria vir ele escolheu "eles". Ele teve a opção e deixou seu coração ir pro caminho que até não poderia ser o mais fácil, mas era o que fazia seu coração bater mais forte. Se seria pro resto da vida, se daria certo, se daria errado, nem ele, nem a gente tem como saber. Acredito que podemos tentar fazer dar certo e eu acho que se começa querendo de verdade “a gente”.
Eu também já escolhi a minha história e espero daqui a muitos anos continuar optando por ela. Porque ela faz meu coração bater muito, muito forte e vou confessar ainda hoje eu sinto “borboletas” na barriga as sextas à noite.
“Quero a gente” sem dúvida nenhuma.
Beijos.


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