quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Lugar de repouso...


Você já deve ter sentido isso; em plena tarde de quarta-feira você se sente deslocada, aflita, perdida e basta uma ligação, ouvir a voz de quem se ama e a terra parece que volta pra debaixo dos seus pés novamente. Como é bom ter alguém com quem contar, não?! Alguém pra ligar no meio da tarde, alguém pra encostar o corpo no meio da noite, alguém que te escuta e te que te entende até quando você está na maior crise de TPM, alguém que sabe te dar colo quando você mais parece uma criança do que um adulto, alguém com quem dividir o cotidiano.
Cotidiano. Palavra que gera a grande maioria das reclamações. Concordo que deixar a relação no automático e perder totalmente o romantismo realmente não é lá muito gostoso. Mas, eu particularmente não acredito naquela frase que diz que “ninguém é lugar de repouso”, me dá aflição só de imaginar que eu não vou poder “repousar” sobre o amor “conquistado”. Claro que o amor requer cuidados, mas ter que viver de truquezinhos e joguinhos pra manter uma relação viva me cansa só de imaginar, imagina viver! Inclusive acho que na vida real não funciona muito.
Gosto da idéia da harmonia, da tranqüilidade, da sintonia, de se entender com o olhar, de gostar das mesmas coisas, de adquirir as mesmas manias, de se conhecer de trás pra frente, de ter os mesmos sonhos, desejos, ânsias.
Acho divertida a fase da paixão, mas ainda prefiro a calmaria do amor. Gosto da fase pós “frio na barriga”, pós desconhecido, pós estranhamento, pós sentimentos nervosos.
Alguém como “lugar de repouso”, alguém que seja o sinônimo de paz, segurança e cumplicidade. Gosto bastante disso!
Beijo grande.

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