Ontem foi dia dos pais e estas festividades
pra mim tem sempre um sabor especial, sempre um motivo pra fazer o que mais amo
pra quem mais amo, traduzindo: cozinhar para reunir ao redor da mesa,
familiares e grandes amigos.
Cozinhar pra mim e como poder acarinhar,
embalar e mimar quem eu amo. E tudo começa bem antes: com a escolha dos pratos
e das bebidas, a compra dos ingredientes e das flores e a arrumação da casa e
da mesa. Com tudo pronto começa a grande diversão... Colocar uma música pra
tocar - sim, cozinhar pra mim envolve todos os sentidos, portanto a música tem
que ser perfeita - tirar os ingredientes da despensa, colocar água para ferver,
escolher as panelas, coloca-las no fogão e a partir dai fazer: magia! Misturando
temperos, cores e sabores. Experimentando temperos diferentes, criando receitas
diferentes... Uma “alquimia” que enche a minha alma e o meu coração de
felicidade e encantamento ao ver os ingredientes se misturando e soltando
aromas que enchem a boca d’água e os olhos de prazer.
Pra mim é algo como um mundo paralelo perfeito
que eu entendo e que me entende, um mundo que me recebe sem julgamentos, nem
barreiras. Na minha cozinha eu posso tudo e o Universo sempre conspira ao meu
favor. Sim, eu erro muitas vezes, mas mesmo o erro ali é mais fácil de entender
e nunca soa como reprovação e sim como um recado carinhoso de que naquele dia
minha sensibilidade não estava antenada e eu não estava entregue.
Livros, eu tenho muitos e de tempo em tempo
me presenteio com um e eles são sempre mais um estímulo para mais criações,
para mais devaneios e “elucubrações” culinárias. Funciona assim: eu compro o
livro, devoro as receitas com os olhos, me apaixono por alguma e encima da
receita enamorada crio o meu prato. Digamos que um plágio! (risos)
O domingo foi dos pais, mas o presente foi
pra mim! Poder cozinhar e ver todos ao redor da mesa, num domingo ensolarado é
um presente que nenhum “cartão paga!”.
E o seu prazer qual é?!
Grande beijo!
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