Hoje estava vendo um filme indicado pela minha irmã que se chama “Ensinando a viver”, além do título o que também me chamou atenção foi o fato da minha irmã não ser muito adepta a filmes “comerciais”, ela tem uma certa preferência pros mais “cabeça”, portanto loquei assim que pude....
Valeu.... ele não é nenhum filme famoso, não tem direção e arte de nenhum produtor consagrado, enfim... um filme normal, não fosse o fato de ele contar a história de um casal que quer adotar um menino mas, a mulher morre e o cara adota esse menino “diferente” mesmo assim.... e aí é que fica bom!!

O menino que tem seus 7 anos acha que é marciano, usa um cinto com pesos, pra não levitar, e bate fotos com sua “Polaroid” o tempo todo, pra uma experiência, que segundo ele quando terminar ele voltará ao seu planeta de origem, no caso, Marte.
Bem, claro que durante o filme, o pai adotivo, tem que se rebolar pra lidar com uma série de confusões, o que por sinal ele faz com maestria, eu mesma não sei se teria tanta paciência e jogo de cintura, e no final tudo entra nos eixos, não vou relatar o filme todo aqui, porque vai que alguém quer ver??!!Não quero tirar as impressões de cada um do filme, apesar de estar induzindo a uma, rsrsrsr.Mas, voltando ao meu sentimento pós filme, eu entendo aquele garotinho, e pra ser bem sincera não acho que isso só aconteça em filmes não!

Quem algum dia da vida não se sentiu meio “de outro planeta”??!! Imagina uma criança então!!
No final do filme tem uma cena que o pai fala uma coisa muito verdadeira, as crianças, sem distinção, vem de algum “planetinha” mágico.E elas chegam a terra, puras, cheias de energia, com um super potencial, com uma imaginação linda, prontas pra descobrir e desvendar, e quantas vezes, entender o ser humano.
E daí elas se deparam com um mundo que muitas vezes assusta e apavora tanto!! E tantas e tantas vezes em meio a tanto sofrimento são elas, que nos ensinam a viver.E o que é melhor, é sempre de uma forma simples, lúdica, mágica.
O meu “alienigenazinho”, de 7 anos, rsrsrs... quantas e quantas vezes me dá “formulas mágicas”.
Hoje mesmo, antes de dormir, ele viu que eu estava meio sensível e falou: Mama, quando você for dormir faz pra você como você faz comigo, você vai ver, vai se sentir e dormir bem melhor!Sabe mama, é uma das coisas do meu dia que eu mais gosto!!
Viu só!!! Mal sabe ele que só essa fala já me aliviou de todo e qualquer sentimento ruim que eu estava sentindo. Eu me senti tão importante com aquilo!! Afinal fui eu que inventei aquela rotina.E nem sequer imaginava que ele gostava tanto assim dela.
Ele estava se referindo a nossa rotina de dormir, que consiste em: ligar uma música suave bem baixinho, ligar as “luzinhas de história”, que nada mais são que luzes de natal em volta da cabeceira, contar uma história, de olhinhos fechados, rezar e dormir.
Coisas simples, feitas com amor, que por serem feitas pra estes seres tão iluminados, tem tanto valor!
Realmente ás vezes dá pra pensar que elas, as nossas crianças, não são daqui.
São de algum lugar muito especial, em que luzinhas de “história”, uma suave melodia, fazem o dia ser bem melhor.